Documentações necessárias para entrar no CadÚnico após mudanças
Após uma atualização no início de março, o CadÚnico traz novas exigênciasO CadÚnico, em seu início, tinha a intenção do Governo Federal de viabilizar a consolidação de uma base de dados cujo objetivo era identificar quais eram e quantas eram as famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza no país.
No entanto, com o passar do tempo, o cadastro também se tornou essencial para o recebimento de auxílios e programas de assistência governamental como o Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, por exemplo.
Seu objetivo é mapear as condições socioeconômicas da população mais vulnerável, garantindo que as políticas públicas cheguem de forma eficiente às famílias que realmente necessitam.
Com mais de 40 programas sociais vinculados, o CadÚnico se tornou essencial para a distribuição de benefícios, buscando assegurar que os recursos públicos sejam bem direcionados e usados de maneira justa.
Mudanças do CadÚnico
O CadÚnico passou a adotar novas regras em março de 2025, trazendo ajustes significativos para melhorar a precisão dos dados e combater fraudes. A principal mudança foi a criação de uma nova plataforma que integra dados de diversos órgãos públicos, como a Receita Federal e o INSS.
Agora, o CPF tornou-se obrigatório para todos os membros da família, substituindo o antigo Número de Identificação Social (NIS) como referência principal.
As famílias que não regularizarem os documentos terão seus cadastros suspensos até que apresentem os registros corretos, o que pode resultar na interrupção de benefícios importantes como o Bolsa Família.
Quais são as novas exigências do registro?
Além da obrigatoriedade do CPF, que deve ser apresentado por todos os membros da família, outras exigências foram estabelecidas. O responsável familiar agora precisa apresentar um documento oficial com foto e um comprovante de residência atualizado, sendo a conta de luz a opção preferencial.
Para os demais membros, é necessário pelo menos um documento de identificação, como certidão de nascimento ou RG, com prioridade para o CPF. Caso algum desses documentos esteja ausente, o processo de atualização pode ser retardado ou até mesmo impossibilitado.
As mudanças nas exigências documentais em 2025 refletem um aumento na rigidez dos critérios. Em 2024, o CPF era opcional para os dependentes, mas a partir de 2025, ele passou a ser indispensável para todos os membros da família. Essa medida visa combater fraudes, como cadastros duplicados e registros de pessoas falecidas.
Em 2024, por exemplo, mais de 600 mil registros foram excluídos devido a inconsistências. O governo também oferece suporte para a emissão do CPF nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), facilitando o processo para os beneficiários.
Como atualizar o CadÚnico?
A atualização do CadÚnico agora exige um planejamento detalhado. A partir de março de 2025, o processo passou a ser parcialmente automatizado pela nova plataforma, mas ainda assim exige que o responsável familiar compareça pessoalmente a um CRAS ou posto de atendimento municipal.
É importante que todos os documentos necessários sejam apresentados no momento do atendimento, para garantir que o processo aconteça sem atrasos. A falta de atualização por mais de dois anos pode resultar na exclusão definitiva do cadastro, o que dificultaria o retorno aos programas sociais.