Veja como usar o seu Cadúnico para fazer parte do programa Acredita

Em entrevista, ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias deu mais detalhes sobre o programa Acredita para o Cadúnico
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O que antes era só esperança, agora pode se transformar em crédito, qualificação e oportunidade. Desde outubro de 2024, o programa Acredita no 1º Passo vem fazendo a diferença na vida de milhares de brasileiros.

O programa Acredita foi criado para impulsionar o empreendedorismo entre brasileiros de baixa renda. Até aqui, o projeto já financiou R$ 3,1 bilhões para 200 mil pessoas inscritas no Cadúnico, segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

Na prática, isso significa que milhares de pessoas que recebiam o Bolsa Família hoje já geram renda e, muitas vezes, emprego para outros.

“Quero, muito em breve, comemorar o 1º milhão de empresários e empresárias do Bolsa Família. Se conseguirmos isso ainda em 2025, melhor ainda”, afirmou o ministro em entrevista ao portal Poder360.

Como funciona o programa Acredita

Mas afinal de contas, o que é o programa Acredita? Este é um benefício voltado a quem está no Cadastro Único e especialmente aos beneficiários do Bolsa Família. 

Os principais destaques incluem:

  • Crédito de até R$ 21 mil com juros reduzidos, oferecido por instituições financeiras parceiras — com destaque para o Banco do Nordeste, responsável por metade dos financiamentos realizados.
  • Cursos de qualificação profissional e orientação para empreender, garantindo que o crédito seja um ponto de partida, não um risco.
  • Prioridade para mulheres, jovens, negros, pessoas com deficiência e populações tradicionais e ribeirinhas.
  • Faixa etária atendida: de 16 a 65 anos.

Emprego formal

Nos últimos meses, uma nova discussão envolvendo o Bolsa Família começou a ganhar mais força: afinal de contas, os usuários do programa não querem trabalhar para não perderem o benefício?

Essa discussão ganhou destaque especial depois de o governador de Minas Gerais, Romeu Zema indicar que muita gente que recebe o Bolsa Família não quer trabalhar. 

Sobre este assunto, o ministro Wellington Dias argumentou que  as novas regras do Bolsa Família não penalizam quem consegue emprego formal. 

Segundo ele, com a chamada Regra de Proteção, é possível manter 50% do valor do benefício por até 24 meses, mesmo com aumento de renda.

“Queremos que as pessoas cresçam. Assinar a carteira não é motivo para perder o benefício. Ao contrário: é exatamente isso que queremos”, explicou Dias.

Ele também apresentou números que poderiam comprovar o seu argumento. Veja:

  • Em 2025, 89% dos empregos com carteira assinada foram ocupados por pessoas do Cadastro Único (474 mil de um total de 531 mil).
  • Em 2024, esse índice chegou a 98,8%.

O Cadúnico

O Cadúnico é uma espécie de lista do governo federal que reúne os nomes das pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

É a partir desta lista que o poder executivo seleciona usuários para programas como Bolsa Família, Auxílio-gás nacional e Tarifa Social de Energia Elétrica, por exemplo.

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