Aposentados devem ficar atentos ao ressarcimento do INSS direito na conta

Plano de ressarcimento deve ser concluído até a próxima semana
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Uma importante medida anunciada pelo Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, trará mais comodidade e segurança para aposentados e pensionistas que têm direito ao ressarcimento de descontos pagos indevidamente. 

Ele anunciou que a devolução desses recursos será realizada diretamente na conta bancária onde os beneficiários já recebem seus pagamentos mensais.

Essa iniciativa visa simplificar o processo de recebimento dos valores devidos, eliminando a necessidade de procedimentos adicionais e evitando possíveis transtornos para os segurados. 

Com a nova sistemática, o INSS garante que o valor a ser restituído será creditado de forma automática na mesma conta utilizada para o pagamento regular do benefício. 

O governo ainda não sabe o número exato de afetados pelo esquema, mas estima que pelo menos 4 milhões de pessoas tiveram descontos em seus benefícios. Segundo a CGU (Controladoria Geral da União), os descontos irregulares feitos de 2019 a 2024 somam R$ 6,3 bilhões. 

O Presidente Gilberto Waller Júnior fez um apelo para que aposentados e pensionistas não caiam em outros golpes, não assinando nada, não abrindo links suspeitos  e que não acreditem em ninguém que esteja vendendo facilidade. 

Origem da Operação da PF

A descoberta da fraude do INSS deflagrou uma grande operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU). 

A ação permanece investigando fraudes bilionárias em benefícios previdenciários concedidos a aposentados e pensionistas.

De acordo com a PF, o esquema fraudulento no INSS teve origem em entidades representativas de aposentados e pensionistas. Essas entidades realizavam descontos irregulares de mensalidades associativas sobre os benefícios previdenciários.

As investigações revelaram que diversas entidades efetuaram cobranças indevidas de mensalidades associativas de beneficiários do INSS, sem a devida autorização. Estima-se que, entre 2019 e 2024, o montante cobrado ilegalmente de aposentados e pensionistas alcance aproximadamente R$ 6,3 bilhões.

A operação mobilizou cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU, que cumpriram 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens superiores a R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária.

Estes mandados são  Distrito Federal e em 13 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

A PF classificou a operação como uma das mais significativas e delicadas já realizadas pelo órgão. Os envolvidos poderão ser responsabilizados por crimes como corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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