Salário mínimo paulista tem reajuste

O salário mínimo de São Paulo foi instituído em 2007 com o objetivo de estabelecer uma remuneração mínima para categorias profissionais
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A partir da última terça-feira, 1º de julho, o novo valor do salário mínimo no Estado de São Paulo será de R$ 1.804. Essa atualização representa um aumento de 10% em comparação com o valor anterior, que era de R$ 1.640, e foi oficialmente aprovado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no início deste mês.

O salário mínimo em São Paulo ultrapassa em R$ 286 o salário mínimo vigente em âmbito nacional. A seguir, explicamos quem tem direito a receber essa quantia e quais serão as alterações a partir desta terça-feira.

Salário mínimo paulista

O salário mínimo no Estado de São Paulo foi instituído em 2007 com o objetivo de estabelecer uma remuneração mínima para categorias profissionais que não têm um piso salarial determinado por lei federal ou acordos coletivos.

Esse salário abrange mais de 70 categorias profissionais, incluindo:

  • Trabalhadores domésticos;
  • Pescadores;
  • Motoboys;
  • Pintores;
  • Encanadores;
  • Soldadores;
  • Chapeadores;
  • Telefonistas e operadores de telemarketing;
  • Dedetizadores;
  • Vendedores.

Novo valor

Até esta segunda-feira, 30, o salário mínimo paulista era de R$ 1.640. Com a nova atualização, a partir de terça-feira, ele passará a R$ 1.804, resultando em um aumento de 10% e um incremento real de aproximadamente 5%.

Uma nova categoria foi adicionada ao grupo que faz jus ao Salário Mínimo Paulista: os cuidadores de pessoas com deficiência. Esta inclusão ocorre dois anos após a ampliação anterior, que já contemplava os cuidadores de idosos.

Diferença entre o salário mínimo paulista e o nacional

O salário mínimo vigente em São Paulo é 18,8% maior que o salário mínimo nacional, que em 2025 é estabelecido em R$ 1.518.

O Salário Mínimo Paulista está sujeito a um desconto mensal de 7,5% destinado à contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse desconto corresponde a R$ 135,30, resultando em um salário líquido de R$ 1.668,70.

O governador Tarcísio de Freitas também aprovou uma legislação complementar que cria um abono, garantindo que nenhum servidor público estadual receba um salário inferior ao novo mínimo paulista.

Essa medida beneficiará cerca de 91 mil servidores ativos, além de aposentados e pensionistas que têm direito à paridade.

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