Imposto de Renda 2025: veja quem paga e quem está livre da cobrança
Imposto de Renda 2025: veja a tabela atualizada, quem está isento e como funciona o desconto simplificado. Entenda também a promessa de nova isençãoO Imposto de Renda segue sendo uma das maiores preocupações do trabalhador brasileiro. A cada ano, a tabela sofre ajustes e muda quem precisa ou não declarar.
Para 2025, os valores já foram definidos pela Receita Federal, e muita gente ainda tem dúvidas sobre as novas faixas de cobrança.
Se você ganha até R$ 2.259,20 por mês, pode respirar aliviado: essa faixa está totalmente isenta.
Mas atenção: existe um desconto simplificado que amplia o alcance dessa isenção. Entenda como funciona e confira abaixo a tabela atualizada.
A tabela do Imposto de Renda em 2025
Veja como ficam as faixas de cobrança e as alíquotas definidas para este ano:
- Faixa 1: até R$ 2.259,20: alíquota zero
- Faixa 2: de R$ 2.259,21 a R$ 2.826,65: 7,5% (dedução de R$ 169,44)
- Faixa 3: de R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05: 15% (dedução de R$ 381,44)
- Faixa 4: de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68: 22,5% (dedução de R$ 662,77)
- Faixa 5: acima de R$ 4.664,68: 27,5% (dedução de R$ 896,00)
Desconto simplificado aumenta alcance da isenção
Mesmo com a faixa de isenção em R$ 2.259,20, a Receita Federal adotou um desconto automático de R$ 564. Na prática, isso significa que quem recebe até R$ 2.824,00 mensais também não precisa pagar o tributo.
Essa regra foi criada para alcançar trabalhadores que recebiam até dois salários mínimos em 2024, garantindo um alívio maior no bolso de quem ganha menos.
Promessa de ampliar a isenção para R$ 5 mil
Apesar das mudanças recentes, a promessa de isenção para quem recebe até R$ 5 mil ainda não saiu do papel. A proposta foi anunciada pelo governo, mas não valerá para o ano-calendário de 2024.
Enquanto isso, milhões de brasileiros continuam aguardando por essa medida que, se implementada, beneficiaria grande parte da classe média.
O impacto do Imposto de Renda na economia
A tabela do Imposto de Renda não afeta apenas o trabalhador individualmente: ela também tem reflexos diretos na economia do país. Quando o governo aumenta a faixa de isenção, mais pessoas ficam livres de pagar o tributo e, com isso, ganham poder de compra.
Esse dinheiro que deixa de ser recolhido tende a ser direcionado para consumo, movimentando setores como comércio e serviços.
Por outro lado, manter a tabela congelada por longos períodos pode gerar efeitos contrários. Trabalhadores que antes estavam livres passam a pagar imposto apenas porque seus salários foram corrigidos pela inflação, sem ganho real.
Esse fenômeno é conhecido como “defasagem da tabela”, e provoca sensação de perda de renda entre milhões de brasileiros.
Além disso, a forma como o IR é estruturado influencia a distribuição de renda. Alíquotas progressivas ajudam a equilibrar a arrecadação, cobrando mais de quem ganha mais.
Mas, quando a tabela não acompanha o custo de vida, a cobrança pesa proporcionalmente mais sobre a classe média.
Na prática, cada atualização da tabela é uma decisão política com consequências econômicas importantes, capaz de mexer tanto no orçamento das famílias quanto na arrecadação do governo.