A quinta-feira (23) é de alívio no orçamento de milhares de famílias: o Auxílio-gás começa a ser pago para quem tem NIS final 4. O valor liberado neste mês é de R$ 108, seguindo o calendário oficial do Bolsa Família.
O benefício, que segue em vigor até o fim de 2026, foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg, graças à Emenda Constitucional da Transição, aprovada no fim de 2022.
Quem recebe o Auxílio-gás agora
De acordo com as informações do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, podem receber o Auxílio-gás nacional nesta quinta-feira (23):
- Famílias inscritas no Cadastro Único (Cadúnico)
- Beneficiários com NIS final 3.
- Famílias que tenham pelo menos um membro com Benefício de Prestação Continuada (BPC)
A lei do programa também determina prioridade para mulheres responsáveis pela família, além de vítimas de violência doméstica.
Calendário continua até o fim do mês
O Auxílio-gás é pago duas vezes por semestre e segue o mesmo cronograma do Bolsa Família.
Os depósitos deste mês seguem até 31 de outubro, data prevista para o pagamento dos beneficiários com NIS final 0.
O programa atualmente alcança 5,01 milhões de famílias e, só em outubro, o repasse do Governo Federal soma mais de R$ 542 milhões.
Gás do Povo: novo programa vai substituir o Auxílio-gás
O governo já começou a preparar a transição. Em setembro, foi criado o Gás do Povo, programa que vai gradualmente substituir o Auxílio-gás.
A principal mudança é que, em vez de receber o valor em dinheiro, as famílias terão direito à recarga do botijão diretamente nas revendedoras credenciadas. A meta é triplicar o número de atendidos, chegando a 15 milhões de famílias em todo o país.
Alternativas ao Auxílio-gás
Enquanto o Auxílio-gás passa por mudanças, outras iniciativas do Governo Federal também atuam no combate à vulnerabilidade social e podem ajudar famílias de baixa renda a complementar o sustento.
Programas como o Bolsa Família, o CadÚnico e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) seguem como pilares da rede de proteção, oferecendo apoio direto a quem enfrenta dificuldade para garantir itens básicos no dia a dia.
Cada programa possui regras próprias, mas todos têm o objetivo central de garantir dignidade às famílias e minimizar os efeitos da pobreza. O Bolsa Família, por exemplo, direciona renda mensal a quem mais precisa, enquanto o BPC atende pessoas em situação de vulnerabilidade que possuam impedimentos ou limitações para o trabalho.
Já o CadÚnico funciona como porta de entrada para a maioria dos benefícios sociais, sendo essencial para que milhões de brasileiros tenham acesso a políticas públicas.
Em um cenário econômico ainda desafiador, o conjunto desses programas busca oferecer segurança mínima às famílias, assegurando o básico enquanto outras oportunidades não chegam.
Assim, mesmo com a transição do Auxílio-gás, a rede federal segue atuando para garantir que brasileiros em situação de vulnerabilidade não fiquem desamparados.
