O salário mínimo passou por um reajuste que começou a aparecer no bolso dos trabalhadores apenas em fevereiro. O novo valor do salário mínimo já está em vigor e afeta diretamente quem recebe benefícios e aposentadorias.
Mesmo com o aumento, o reajuste ficou abaixo do projetado anteriormente devido às mudanças nas regras. Entenda o que está valendo agora para o salário mínimo no Brasil.
Salário mínimo atualizado: quanto é hoje no país
O novo salário mínimo passou a valer logo no início do ano. No entanto, os pagamentos só chegam aos trabalhadores no mês seguinte ao serviço prestado, o que faz com que o reajuste apareça apenas agora nos contracheques.
O valor oficial do salário mínimo é R$ 1.518,00. A quantia representa uma alta de R$ 106,00 em comparação com o piso anterior, o que significa um crescimento de 7,5%, acima da inflação acumulada no período.
Além de servir como referência para salários formais, o mínimo define o pagamento de benefícios trabalhistas, previdenciários e assistenciais administrados pelo governo federal.
Como o salário mínimo passou a ser calculado?
A forma de definir o salário mínimo mudou. Antes, a correção considerava a inflação medida pelo INPC e a variação do PIB. Se essa regra ainda valesse, o piso atual chegaria a R$ 1.525.
Agora, existe um novo teto para o crescimento das despesas públicas: 2,5%. Mesmo com o PIB registrando alta de 3,2%, o reajuste do salário mínimo não pôde superar esse limite.
Por que o reajuste importa tanto?
O valor do salário mínimo tem impacto direto no orçamento nacional. Ele está ligado:
- às aposentadorias pagas pelo INSS
- a benefícios sociais
- ao piso de remuneração para trabalhadores formais
Por isso, o governo busca evitar aumentos muito elevados, especialmente em um cenário de controle fiscal adotado após o pacote aprovado no fim de 2024.
Como organizar o orçamento com o salário mínimo de R$ 1.518
Com o salário mínimo definido em R$ 1.518, muitos trabalhadores buscam maneiras de manter as contas equilibradas ao longo do mês. Um dos caminhos é priorizar os gastos essenciais. Itens como alimentação, moradia e transporte precisam estar no topo da lista, evitando que o salário mínimo seja comprometido com despesas que não são urgentes.
Outra dica é criar uma divisão simples do que será gasto. Reservar uma parte do salário mínimo para despesas mensais básicas e separar um pequeno valor para emergências pode evitar dificuldades futuras. Mesmo que a quantia pareça pequena, guardar algo mensalmente ajuda a enfrentar momentos imprevistos.
Evitar o acúmulo de dívidas também é essencial. Sempre que possível, quem recebe o salário mínimo deve pagar contas à vista ou optar por parcelamentos que não ultrapassem a capacidade do orçamento. Assim, o trabalhador garante que o salário mínimo seja suficiente até o fim do mês.
Por fim, acompanhar o contracheque permite verificar se os valores do salário mínimo atualizado estão sendo pagos corretamente. O reajuste deve aparecer integralmente na remuneração e nos benefícios vinculados ao salário mínimo, sem reduções indevidas ou atrasos no repasse.