A notícia que milhões de brasileiros esperavam acaba de chegar: o salário mínimo deve ganhar um fôlego extra em 2026. O Governo Federal já formalizou no Projeto do Orçamento (PLOA 2026) a proposta de reajuste, indicando que o piso nacional pode alcançar R$ 1.631.
Este aumento não é apenas um número; é a promessa de um incremento de poder de compra que começa a valer a partir do início do próximo ano. Mas, o que muda na prática e quando o dinheiro chega à sua conta?
Qual será o novo valor em 2026?
O reajuste proposto é de 7,44% sobre o valor atual de R$ 1.518, totalizando os R$ 1.631. Este cálculo segue a política de valorização do salário mínimo, que considera a correção da inflação mais um ganho real de aproximadamente 2,5%.
Este ganho acima da inflação é vital, pois permite que o trabalhador de fato melhore sua capacidade de consumo e equilibre as finanças.
O valor é certo ou pode mudar?
Apesar da previsão do Governo, o valor final ainda não está consolidado. O Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA 2026) precisa passar por análise e aprovação do Congresso Nacional.
Durante essa tramitação, o valor do piso pode ser modificado. Contudo, a expectativa é que a aprovação ocorra ainda em 2025, garantindo que o novo piso seja válido já a partir de janeiro de 2026.
Quando o trabalhador receberá o aumento?
Se o valor de R$ 1.631 for confirmado, o trabalhador formal começará a sentir o impacto financeiro em fevereiro de 2026. Este será o pagamento referente ao mês de trabalho de janeiro com o novo piso em vigor.
Por que o piso nacional é tão essencial?
O aumento do salário mínimo vai muito além do contracheque de quem ganha o piso. Ele é o motor de ajuste para uma série de direitos e benefícios sociais e trabalhistas. Um reajuste impacta diretamente:
- Contribuições Previdenciárias (INSS);
- Depósitos do FGTS;
- Pensões e Auxílios vinculados ao valor mínimo.
A previsão de que o salário mínimo chegue a R$ 1.631 em 2026 é mais do que uma atualização monetária; é a reafirmação da política de valorização do piso nacional que tem como meta a recuperação do poder de compra do trabalhador brasileiro.
O cerne dessa política está no ganho real – o aumento que supera a inflação – que garante, de fato, um respiro no orçamento familiar, permitindo que milhões de pessoas possam manter ou até ampliar seu acesso a bens e serviços essenciais.
Embora o valor dependa da aprovação final do Congresso Nacional, a inclusão no Projeto de Lei Orçamentária de 2026 (PLOA) estabelece o caminho para que o reajuste tenha implementação a partir do início do ano.
É fundamental acompanhar essa tramitação, pois qualquer alteração poderá influenciar a data e o valor exato a se depositar no bolso do trabalhador formal em fevereiro de 2026 (referente ao trabalho de janeiro).