O Governo Federal planeja um aumento de 4,66% para aposentadorias e pensões que ultrapassam o salário mínimo no próximo ano.
A previsão do aumento salarial para 2026 está estabelecida no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) e é baseada na inflação esperada, conforme indicado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2025.
Reajuste do INSS acompanhará a inflação prevista para 2025
O percentual de aumento nas aposentadorias é alinhado com as expectativas de inflação divulgadas pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Este índice utiliza o INPC, que avalia a alteração dos preços para famílias com renda de até cinco salários mínimos.
Esse mesmo critério é utilizado para a correção do teto do INSS e para os benefícios destinados aos que recebem acima do mínimo previdenciário.
Quando será formalizado o reajuste salarial? O aumento definitivo das aposentadorias será divulgado no dia 9 de janeiro de 2026, após a apresentação do INPC acumulado pelo IBGE.
Normalmente, o pagamento do reajuste salarial começa em fevereiro, beneficiando aproximadamente 12,1 milhões de segurados com rendimentos que superam o salário mínimo.
Expectativa de aumento do salário para quem recebe acima do mínimo: O salário mínimo vigente, que é de R$ 1.518,00, deve ser elevado para R$ 1.631,00 em 2026, conforme as estimativas do governo.
Esse incremento representa um aumento de 7,45%, levando em consideração a inflação acumulada até novembro e o crescimento do PIB dois anos atrás, de acordo com a nova política de valorização do piso nacional.
Além disso, o teto do INSS deve subir de R$ 8.157,41 para R$ 8.537,55, seguindo o mesmo índice de 4,66%.
O ajuste salarial também influenciará os benefícios do BPC e do Auxílio-doença, visto que determina o valor básico pago pela Previdência Social.
Os aposentados também verão um aumento na margem consignável: Com o novo mínimo, os aposentados e pensionistas terão uma margem consignável maior, permitindo um aumento no limite de crédito com deduções diretas de seus benefícios.
A margem atual, que é de 45% da renda mensal, será aplicada ao novo montante, ampliando as possibilidades para a contratação do Empréstimo Consignado INSS.