quinta-feira,
20 de novembro de 2025

Auxílio-doença pode ser cortado automaticamente. Saiba como agir

Decisão do STF valida cessação de auxílio-doença sem nova perícia e obriga segurado a pedir prorrogação até 15 dias antes do fim do prazo

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O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão que altera a rotina de milhões de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em um julgamento unânime, a Corte validou a regra que permite o corte automático do auxílio-doença (atual Benefício por Incapacidade Temporária) após 120 dias, mesmo sem a realização de uma nova perícia médica.

A medida reacende o debate sobre o equilíbrio entre a agilidade administrativa do INSS e as garantias dos direitos previdenciários. Com a decisão, que estabelece uma diretriz de segurança jurídica para todo o país, o prazo inicial de 120 dias para o auxílio-doença volta a ser o foco central.

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Fique atento ao prazo

A regra validada estabelece que o auxílio-doença será concedido por, no máximo, 120 dias (prazo que pode ser menor, dependendo da avaliação inicial do INSS). Para garantir que o benefício não tenha interrupções, o segurado tem a responsabilidade de solicitar a prorrogação do pagamento.

O pedido de continuidade deve ocorrer com antecedência: até 15 dias antes da data final estipulada.

O acompanhamento rigoroso dos prazos é fundamental para evitar a cessação repentina do benefício.

Como evitar o corte do auxílio-doença

Para não ser pego de surpresa, o beneficiário deve seguir os seguintes passos:

  • Marque a Data: Anote a data de início e, principalmente, a data de término da concessão do auxílio.
  • Aja com Antecedência: Solicite a prorrogação no INSS no máximo até 15 dias antes do fim do prazo determinado.
  • Monitore: Acompanhe o status do pedido de prorrogação através do aplicativo Meu INSS ou outros canais oficiais da Previdência.
  • Recorra: Em caso de negativa no pedido de prorrogação, avalie a possibilidade de entrar com um recurso administrativo ou buscar a via judicial.

A solicitação de prorrogação pode ocorrer online ou presencialmente, sendo recomendado o uso da internet para agilizar o processo e evitar filas.

Impactos da Decisão

Embora o julgamento do STF se refira especificamente ao auxílio-doença (Benefício por Incapacidade Temporária), a uniformização desse entendimento cria um precedente significativo. 

A decisão pode influenciar a forma como futuros processos administrativos de outros benefícios, como o auxílio-acidente, passarão por análise, sobretudo em questões envolvendo prazos e perícias.

Advogados e segurados devem manter-se atentos aos desdobramentos, pois a clareza imposta pelo STF tende a desafogar o Judiciário de litígios repetitivos, mas exige maior proatividade do cidadão na gestão de seu benefício.

Conclusão

A nova decisão do STF estabelece uma nova dinâmica na relação entre o segurado e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Embora vise a agilidade administrativa e a segurança jurídica, essa regra impõe ao beneficiário a responsabilidade crucial de agir com antecedência. 

A obrigatoriedade de solicitar a prorrogação até 15 dias antes do término do prazo é o fator decisivo para garantir a continuidade do suporte financeiro. 

Assim, o entendimento do STF exige dos segurados maior vigilância e proatividade na gestão de seus benefícios, sendo o acompanhamento atento dos prazos e o uso dos canais oficiais do INSS medidas indispensáveis para evitar a interrupção indevida do auxílio por incapacidade.

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Ana Lima
Ana Lima
Ana Lima é formada em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e já atua na profissão há mais de 30 anos. Já foi repórter, diagramadora e editora em jornais do interior e agora atua na mídia digital. Possui diversos cursos na área de jornalismo e já atuou na Câmara Municipal de Teresópolis como assessora de imprensa.

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