Bolsa Família não terá mais os aumentos de 50% neste ano

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O governo informou que o Bolsa Família com o reajuste de valor deve ocorrer somente no ano de 2022. Em suma, era estimado que fosse já no mês de outubro, com o final das três prorrogações do auxílio emergencial que tem como valor a faixa de R$ 150 até R$ 375. Devido à falta de verbas e a crise sanitária brasileira que desencadeou uma dívida de R$ 5 trilhões, o aumento deve esperar.

O Ministério da Cidadania havia informado que o aumento seria de 51% ou mais no Bolsa familia, indo para mais de R$ 270 na média dos beneficiários. Entretanto, não sabiam de onde tirariam o dinheiro e começaram a sugerir, para o presidente Bolsonaro, cancelar o abono dos trabalhadores (PIS e PASEP) que já não foi pago em 2020 e 2021. Os beneficiários tinham até o último dia de junho para sacar o valor liberado do ano de 2019. É estimado que a economia tenha injetado, todos os anos, mais de R$ 30 bilhões somente no abono.

Bolsa Família e a perda de popularidade

O governo está perdendo a popularidade e o seu público já é 53% menor que em relação ao ano de 2018, as fontes de pesquisa são dados da IPEC. E, para aumentar a reputação, decidiu-se que iriam investir em programas sociais. Em março, quando faziam 90 dias que o auxílio emergencial de 2020 havia sido cancelado, mais de um milhão de novas pessoas estavam devendo para bancos, empresas e lojas. Os reflexos foram imediatos e a rejeição do governo chegou ao ápice de 58% nas zonas periféricas.

Foi então que tiveram que voltar com os programas sociais que surgiram no ano de 2020 como o auxílio emergencial que era de R$ 600. Entretanto, os valores foram menores que o esperado, chegando a menos de R$ 400. O valor atual está na faixa de R$ 150 até R$ 375 para as mulheres grávidas e com filhos menores de idade.

Veja também: Bolsa Família: final NIS 5 recebe nesta quarta-feira (23)

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