Cai aprovação de Bolsonaro entre os usuários do Auxílio Brasil

Nova pesquisa Datafolha indica que Bolsonaro registrou uma queda de aprovação entre os usuários do programa Auxílio Brasil

A avaliação positiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) sofreu uma leve queda. É o que indica uma nova pesquisa do Instituto Datafolha publicada no final da última semana. Segundo o levantamento, o candidato perdeu três pontos de avaliação positiva neste grupo em um intervalo de uma semana entre dois levantamentos.

No Datafolha realizado entre os dias 8 e 9 de setembro, 29% dos usuários do Auxílio Brasil consideravam o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) como ótimo ou bom. Já nas pesquisas realizadas entre os dias 13 e 15 de setembro, a avaliação positiva caiu para 25%, considerando o mesmo público analisado.

Entre os não usuários do programa social, que formam a maioria do eleitorado do país, o cenário pouco mudou em um intervalo de uma semana. Na rodada anterior, 32% aprovavam o governo do presidente, índice que se manteve no último levantamento. Entre quem não recebe, o índice de rejeição é de 44%.

Os dados preocupam a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que esperavam uma melhora nas pesquisas dentro deste público. Aliados do candidato afirmavam nos bastidores que a elevação começaria em agosto, depois a avaliação mudou para setembro, e agora o prazo se estendeu por mais um mês.

Hoje, o Governo Federal faz pagamentos mensais mínimos de R$ 600 por família. Trata-se de um patamar R$ 200 maior do que o registrado normalmente no programa social. A elevação só foi possível devido à aprovação da chamada PEC dos Benefícios, que contou com o apoio de parlamentares governistas e de oposição.

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O Auxílio Brasil

Há uma questão importante em relação ao aumento do valor do Auxílio Brasil. Conforme a própria PEC dos Benefícios, a elevação de R$ 400 para R$ 600 já tem data de validade, e deve chegar ao fim no final deste ano.

Em entrevistas recentes, o presidente Jair Bolsonaro (PL), vem dizendo que poderá manter o valor de R$ 600 no próximo ano, caso seja reeleito. De todo modo, o fato é que o plano de orçamento enviado ao Congresso Nacional não prevê a manutenção do saldo.

O presidente se defende afirmando que a manutenção do valor do benefício poderá ser indicada no documento depois das eleições deste ano. Seja como for, o fato é que ainda não há nenhuma confirmação oficial até aqui.

Além de Bolsonaro, outros candidatos também prometem manter o valor do Auxílio Brasil na casa dos R$ 600 este ano. Lula (PT) e Simone Tebet (MDB) afirmam que a manutenção está garantida com eles. Ciro Gomes (PDT) promete elevar o valor para R$ 1 mil.

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