Bolsa Família terá pagamento de 16 até 30 de junho

Em junho, os pagamentos do Bolsa Família terão início no dia 16 e se estenderão até o dia 30, seguindo a sequência definida pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS), assim como nos meses anteriores.

Entretanto, há uma exceção para aqueles que residem em áreas onde foi declarado estado de emergência ou calamidade pública. Esses beneficiários terão prioridade no recebimento, desde que o Governo Federal reconheça oficialmente a situação em suas localidades.

Valor atual do Bolsa Família

Atualmente, o valor base do benefício é de R$ 600 por família, ao qual podem ser adicionados:

• R$ 150 para cada criança com até 6 anos;
• R$ 50 para cada criança e adolescente de 7 a 17 anos;
• R$ 50 para cada bebê com até 6 meses; e
• R$ 50 para cada gestante na família.

Neste mês, o pagamento do Bolsa Família será realizado juntamente com o Auxílio Gás, um benefício que o governo oferece a cada dois meses, com base no preço médio nacional do botijão de gás. Para junho, o auxílio será de R$ 108 por família.

Os beneficiários poderão verificar os valores do Bolsa Família no aplicativo oficial do programa, que será atualizado na semana em que os pagamentos começarem. No aplicativo, é possível também acessar o calendário completo de pagamentos do ano e consultar a situação cadastral da família.

É importante lembrar que os dados familiares devem estar sempre atualizados no CadÚnico para garantir o direito ao benefício. Segundo as normas governamentais, as informações devem ser revistas a cada 24 meses ou sempre que ocorrer qualquer alteração – seja no endereço, na renda familiar, no nascimento de filhos, casamento, separação, entre outros.

Histórico do Bolsa Família

O programa, que foi criado a partir do Programa Fome Zero, começou a ser implementado em outubro de 2003, durante o primeiro mandato do Presidente Lula.

Conforme informações da Agência Gov, o primeiro pagamento beneficiou 1,15 milhão de famílias, que receberam um total de R$ 84,74 milhões, com uma média de R$ 73,67 por família.

Em 2009, o número de famílias atendidas cresceu, devido a uma reformulação na metodologia de concessão do benefício. Em 2014, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) anunciou que o Brasil havia saído do mapa da fome.

Em janeiro daquele ano, mais de 14 milhões de famílias brasileiras estavam recebendo o benefício, que já havia ultrapassado o montante de R$ 2 bilhões.

Em outubro de 2021, o programa foi temporariamente suspenso, dando lugar ao Auxílio Brasil.

Contudo, em março de 2023, o Bolsa Família foi reintroduzido, e a partir de 2025, foram implementadas algumas novas regras: exceto em situações de difícil acesso e para beneficiários enfermos ou idosos, todos deverão ter o cadastro biométrico para acessar o benefício.

O CadÚnico precisa ser revisado a cada dois anos ou sempre que houver mudanças nas informações cadastrais.

Um profissional de serviço social deve visitar a residência de indivíduos que vivem sozinhos ou com pessoas que não fazem parte de sua família para validar os dados do CadÚnico.

As companhias de serviços essenciais, como fornecimento de gás, energia elétrica, abastecimento de água e similares, devem compartilhar com o governo informações de suas bases de dados para auxiliar na verificação dos beneficiários.