Bolsa Família vai ser entregue ao centrão? Veja o que se sabe

Governo Federal está em negociação com o centrão para uma reforma ministerial. Pasta que comanda o Bolsa Família está na mira do PP
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Com o retorno do recesso parlamentar nesta terça-feira (1), o principal assunto em Brasília é mesmo a reforma ministerial que deve ser feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um dos temas que mais está chamando atenção é a possível entrega do Ministério que comanda o Bolsa Família ao centrão.

Hoje, o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome é comandado por Wellington Dias (PT), um amigo pessoal de Lula. A pasta responde pelo maior orçamento do esplanada, com mais de R$ 200 bilhões por ano. Parte deste valor é liberado justamente para os pagamentos do Bolsa Família.

Mas afinal de contas, o Ministério que comanda este programa social vai mesmo sair do PT para ser entregue a um parlamentar do centrão?

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O que dizem os aliados de Lula sobre o Ministério

Em conversa com jornalistas nesta semana, o senador Jaques Wagner (PT) disse que as chances de se entregar o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome ao centrão são baixas, quase próximas de zero.

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“Acho que essa expectativa tende a zero. Isso aí não é um problema meu, mas a entrega de um ministério que tem a cara dele (Lula) para um partido que não esteja, vamos dizer, que tenha mais história com a gente”, disse o senador, que é um dos principais aliados de Lula.

O que diz o próprio Lula sobre o Bolsa Família

Em entrevista concedida à Record TV recentemente, o presidente também falou sobre o assunto. De acordo com o petista, não há nenhuma chance de se entregar o maior ministério do país ao centrão, e frisou que a pasta é comandada historicamente pelo PT.

“Esse ministério é um ministério meu. Esse ministério não sai. (O Ministério da) Saúde não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede ministério. É o governo que oferece o ministério“, disse ele, em entrevista veiculada no último dia 13 de julho.

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“É só fazer uma inversão de valores. No momento certo, nós vamos conversar da forma mais tranquila possível. Não quero conversa escondida, conversa secreta”, seguiu Lula na ocasião.

“Na hora que voltar Congresso Nacional, que for juntar os líderes dos partidos que vou conversar, toda a imprensa vai ficar sabendo o que que eu conversei com cada um, o que foi ofertado para a participação do governo e o que o governo quer estabelecer de relação com o Congresso até o final do mandato”, completou o presidente.

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