Inflação aumenta, Bolsa Família não. Veja quando programa será reajustado

Neste ano de 2025, governo federal optou por não elevar o patamar de pagamentos do Bolsa Família. Veja o que se sabe sobre o reajuste
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O Bolsa Família completa nesse ano de 2025 a marca de dois anos sem reajuste. Isso significa que desde 2023 os usuários do programa social não recebem qualquer tipo de aumento, mesmo considerando um cenário de avanço da inflação.

E o fato é que o governo federal descarta nesse momento qualquer possibilidade de reajuste. Ao menos foi isso o que disse o ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, por meio de uma nota oficial.

“Não há nenhum estudo em andamento sobre o aumento do valor do benefício do Bolsa Família e nem agenda marcada para tratar do tema”.

Polêmica sobre o aumento do Bolsa Família

Toda essa polêmica começou depois de uma entrevista concedida pelo próprio ministro à DW, ainda no último dia 7 de fevereiro. Na ocasião, Dias afirmou que a pasta estava preparando um relatório sobre um possível aumento.

Esse relatório se basearia em um estudo, que estaria sendo capitaneado pela pasta, e que analisaria a possibilidade de um aumento no programa Bolsa Família ainda em 2025. O relatório seria enviado ao presidente Lula em março.

A simples publicação dessa entrevista foi suficiente para que o mercado financeiro reagisse mal às declarações. Desde então, o Palácio do Planalto começou a acalmar os ânimos dos economistas afirmando que não existia qualquer tipo de estudo nesse sentido.

Considerando que o ministro já se desculpou sobre essa declaração, e que já confirmou que não há qualquer tipo de estudo nesse sentido, fica claro, pelo menos por agora, que não há qualquer previsão de aumento no valor do Bolsa Família para esse ano de 2025.

Os números do Bolsa Família

O fato é que o Bolsa Família está sem reajuste desde que foi relançado pelo governo Lula, ainda em março de 2023.

Atualmente, todas as famílias beneficiárias recebem o valor base de R$ 600 por grupo familiar. Mas esse patamar pode ser elevado e até mesmo reduzido a depender da quantidade de benefícios internos a que cada família tem direito.

Em janeiro deste ano, por exemplo, o programa atendeu cerca de 20,4 milhões de pessoas, com valor médio de R$ 673 por família.

Abaixo, você pode conferir todos os benefícios internos pagos dentro do sistema do programa social nesse mês de fevereiro:

  • Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
  • Benefício Complementar (BCO): valor adicional para garantir um total mínimo de R$ 600 por família;
  • Benefício Primeira Infância (BPI): acréscimo de R$ 150 por criança de 0 a 7 anos;
  • Benefício Variável Familiar (BVF): acréscimo de R$ 50 para gestantes e crianças de 7 a 18 anos;
  • Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 por membro da família com até sete meses de idade (nutriz);
  • Benefício Extraordinário de Transição (BET): pago em casos específicos para garantir valores anteriores ao programa Auxílio Brasil até maio de 2025.
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