Falta de verbas para Novo Bolsa Família pode prorrogar o auxílio emergencial
O ministro da Economia, Paulo Guedes, argumentou recentemente que poderia prorrogar o auxílio emergencial caso o novo Bolsa Família não começasse a ser pago no mês de novembro como era previsto inicialmente.
O prometido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, era de que o BF teria um reajuste de 50% em relação ao que está sendo pago nos últimos meses. No entanto, acredita-se que o governo federal não poderá entrar em vigor com o programa neste ano devido a falta de verbas.
- O prometido era a saída da média de R$ 190 para R$ 300 para cada família. Vale ressaltar que as parcelas pagas pelo Bolsa Família podem variar da estrutura do grupo. Geralmente, as famílias com crianças ou adolescentes recebem mais.
- O programa existe desde o ano de 2003 e é um dos principais responsáveis pela transferência de renda no país.
Dessa forma, poderia haver a prorrogação do auxílio emergencial até o mês de dezembro. O valor deve continuar o mesmo que os atuais e vai circular na faixa de R$ 250. Os requisitos também continuarão os mesmos e somente poderão se candidatar para receber a prorrogação aqueles que são beneficiados desde 2020, no mês de abril.
Requisitos para receber o auxílio emergencial
É necessário cumprir uma série de requisitos para receber o auxílio emergencial, principalmente em relação à renda que deve ser inferior a R$ 3300 por grupo e de R$ 550 por pessoa, três e meio salário mínimo, respectivamente.
Além disso, é necessário que os trabalhadores não tenham declarado o imposto de renda no ano de 2019 e tenha bens com valores inferiores a R$ 300 mil. Outro ponto importante é que os beneficiários não podem receber outros benefícios do governo federal, como bolsa de estudos e até mesmo INSS (aposentadoria, seguro desemprego, auxílio maternidade e outros).