Inscritos no Cadastro Único podem pagar apenas R$ 49 no botijão de gás

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A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, uma proposta que previa o valor de R$ 49 para cada botijão de gás comprado por famílias carentes que estavam inscritas no Cadastro Único em condições de pobreza. A determinação será válida durante a crise pandêmica da Covid-19, que já deixou mais de 610 mil mortos e mais de 21 milhões de casos registrados em pouco mais de um ano. 

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) argumenta que esse projeto é positivo visto que o valor do gás apresentou aumentos na faixa de 9% no ano de 2020 devido à inflação acumulada que, até setembro do ano de 2021, estava a 10,2%. 

Outra forma de ajudar as famílias carentes e inscritas no Cadastro Único, é o Vale Gás, que custa na faixa de R$ 100 e vem sendo pago pelo governo do estado de São Paulo em até três parcelas através de um voucher. Logo, o seu valor total pode ser de R$ 300. O projeto se tornou tão popular que entrou em vigor também em escala nacional para os beneficiários do Bolsa Família. 

O gás chegou a mais de R$ 125 em algumas cidades de Santa Catarina. E, em outros estados, o valor é ainda mais preocupante. O mesmo vale para os combustíveis como a gasolina e o diesel que superaram a marca de R$ 7 em ao menos sete estados brasileiros, tendo os valores mais altos no Rio Grande do Sul e no Acre. Em Fernando de Noronha, o valor do litro chegou a R$ 9,66 no início deste mês. 

Inflação faz consumidor perder poder de compra, inclusive no gás

A inflação alta faz com que o consumidor perca poder de compra quando continua com o mesmo salário, inclusive quando se trata do gás que teve reajustes acima de 9% no ano de 2020.

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