Projeto deve impulsionar crédito para trabalhadores

Segundo a proposta, a pessoa teria direito a esses recursos usando o aplicar do FGTS Digital e tendo como base a carteira de trabalho digital

Na última terça-feira, dia 4, o governo avançou com um projeto que deve impulsionar o crédito consignado para trabalhadores do setor privado.

Vale ressaltar que esse crédito tende a ser mais barato por ter suas parcelas descontadas diretamente na folga de salário do trabalhador, reduzindo o risco ao banco.

Segundo a proposta, a pessoa teria direito a esses recursos usando o aplicar do FGTS Digital e tendo como base a carteira de trabalho digital.

Isso deve ser válido também para os microempreendedores individuais e para os trabalhadores domésticos.

Nesta terça-feira a ideia foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, dando aval ao Ministério do Trabalho para usar a plataforma para a concessão do crédito consignado aos trabalhadores que estão no regime CLT.

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Pela avaliação do governo esse crédito precisa de um incentivo para ser destravado.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, falou sobre a consignação:

“O consignado foi construído lá em 2003 e pegou muito bem no serviço público e no pensionista. Mas ao trabalhador privado não se implantou na sua potencialidade porque depende de um convênio da instituição financeira com o empregador. Poucos empregadores o fizeram.”

E continuou:

“Essa modalidade [analisada pelo conselho] é para ter a necessidade da autorização do empregador. Seria feito pelo eSocial e FGTS Digital. Isso facilitaria a possibilidade de o trabalhador ter acesso a esse crédito mais barato porque ele acabou sendo privado por causa da ausência de um convênio com as instituições”.

Mais detalhes

Segundo uma projeção do governo, haverá uma aba no aplicativo onde será possível simular o empréstimo, informando o valor e o prazo desejado para pagamento.

As informações serão analisadas pelo banco seguindo as informações do eSocial do trabalhador e também pelo perfil da empresa em que trabalha. As propostas devem ser apresentadas em 24h para o trabalhador e ele escolhe o que for mais conveniente.

Os detalhes dessa integração na plataforma ainda devem ser fechado entre os envolvidos, mas já interesse de cerca de 80 bancos.

Em caso de demissão, os recursos da rescisão seriam usados para quitar o empréstimo ou no caso de troca seria possível transferir o pagamento para o salário na nova empresa.

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