terça-feira,
9 de dezembro de 2025

Como investir o 13º salário para deixar o carro com aparência de seminovo

Como usar o 13º salário para recuperar a pintura do carro e evitar gastos maiores. Saiba por onde começar, quais serviços priorizar e como proteger o veículo

O 13º salário costuma chegar como um respiro financeiro para muitos motoristas, especialmente no fim do ano, quando o carro começa a cobrar por cuidados adiados. 

Entre pendências de 2025 e o desejo de entrar em 2026 com o veículo valorizado, é a pintura que mais chama atenção, afinal, é nela que o desgaste aparece primeiro.

Sol forte, chuva, sujeira diária e até antigos reparos mal feitos deixam marcas fáceis de notar. Isso explica por que tantos proprietários aproveitam a renda extra para colocar a manutenção estética em dia e evitar prejuízos maiores no futuro.

No centro dessa discussão está Ricardo Vettorazzi, gerente técnico de repintura automotiva da PPG, que reuniu orientações para quem pretende investir o 13º salário de forma estratégica e sem desperdícios.

Por onde começar

Antes de qualquer gasto, a recomendação é observar o carro em uma boa iluminação, preferencialmente à luz natural. Manchas, riscos, emendas, diferença de tonalidade, desbotamento e até a conhecida “pintura queimada” são sinais de que a lataria perdeu proteção.

Há também vilões do dia a dia que aceleram o desgaste, como fezes de aves e seiva de árvores, que podem manchar a superfície se não forem removidas rapidamente. Esse diagnóstico inicial mostra se o carro precisa apenas de uma limpeza profunda ou de serviços mais avançados.

E a limpeza do carro? 

Uma lavagem profissional ajuda a devolver o visual do carro e, ao mesmo tempo, impede que pequenas partículas continuem danificando o verniz. Produtos com pH neutro são os mais indicados, porque limpam sem agredir a camada protetora.

Ao final, aplicar cera cria uma película temporária que facilita a próxima lavagem e realça o brilho. Quem vive perto do litoral deve ter atenção redobrada: a maresia acelera a corrosão e exige limpezas mais frequentes para evitar danos irreversíveis.

Reparos necessários: polimento, vitrificação ou retoques

Com o tempo, é natural surgirem riscos, manchas difíceis e até pequenas rachaduras no verniz. Para esses casos, técnicas como polimento, vitrificação ou retoque de pintura ajudam a recuperar a aparência.

Mas há um alerta importante: polir demais faz mal. Cada intervenção remove parte da camada protetora, deixando o carro mais vulnerável. O ideal é fazer apenas quando houver necessidade real, evitando que problemas simples evoluam para corrosão ou ferrugem.

Películas protetoras: reforço contra desgaste

Outra opção é aplicar películas automotivas. Elas criam uma camada adicional contra riscos leves, sujeira resistente e a própria exposição solar. Há versões com proteção UV e versões com proteção física, ambas pensadas para prolongar a vida útil da pintura.

Resultado varia

Independentemente do serviço, a orientação é procurar profissionais capacitados e produtos adequados para cada etapa. Soluções específicas para polimento e retoque tendem a entregar melhores resultados, corrigindo imperfeições sem prejudicar o verniz original.

Usar o 13º salário com planejamento evita gastos desnecessários e ainda garante que o veículo entre em 2026 com visual renovado, protegido e com maior chance de valorização. Priorizar o essencial e não adiar pequenos cuidados faz toda a diferença no longo prazo

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Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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