segunda-feira,
20 de outubro de 2025

7 erros que podem levar você a cair na malha fina do Imposto de Renda

A malha fina é um processo minucioso de análise da Receita Federal, que compara as suas informações com dados de outras fontes

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Cair na malha fina é um dos principais medos do contribuinte brasileiro que realiza a declaração do Imposto de Renda.

Entretanto, uma boa parte dos contribuintes acreditam e até mesmo questionam se essa prática se baseia em algum dado concreto ou se é realizada no modo aleatório pelo sistema, ou se o sistema realmente confere individualmente cada declaração enviada. 

Mesmo diante de tantas dúvidas, há situações recorrentes que podem levar o contribuinte à malha fina, e é isso que vamos abordar nessa leitura. 

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Malha fina

O significado de cair na malha fina é que a declaração do Imposto de Renda apontou uma inconsistência resultando na retenção perante a Receita Federal até que todos os erros sejam encontrados e devidamente corrigidos. 

Situações que resultam na malha fina

Existem erros que podem parecer bobos, ou até aqueles que são imperceptíveis para o contribuinte no ato da declaração, entretanto, é essencial se atentar a estas questões para evitar cair na malha fina. 

1 – Erros de digitação 

Os erros de digitação são bastante comuns entre os contribuintes retidos na fonte, sendo assim, errar uma letra no nome não resulta em um problema, por outro lado, errar o número do CPF ou CNPJ, ou até mesmo digitar um número a mais em alguma das despesas apresentadas, são fatores que podem resultar em sérios problemas. 

2 – Informar dados divergentes das fontes de informação

Os campos da declaração do Imposto de Renda precisam ser preenchidos com exatidão no que se refere aos valores presentes nos informes. 

Se o contribuinte perceber qualquer dado errado, é essencial entrar em contato com a fonte da informação. 

3 – Omitir rendimentos próprios ou dos dependentes

Este erro já se tornou um clássico entre os contribuintes, isso porque, rendas de aluguel ou como autônomos também devem ser informadas.

Ressaltando que também é necessário informar eventuais rendimentos recebidos por dependentes.

4 – Informar o mesmo dependente em mais de uma declaração

Este erro é bastante comum entre os casais que possuem filhos, é declarar o Imposto de Renda separadamente.

Por isso, é importante ressaltar que somente um dos cônjuges pode colocar o filho como dependente, por outro lado, a situação é diferente quando há mais de um filho, circunstância que permite a divisão dos mesmos entre as respectivas declarações. 

5 – Gastos com saúde 

No que se refere aos gastos direcionados à saúde, é importante que se saiba que estes podem ser reduzidos do cálculo do Imposto de Renda.

Por esta razão, a Receita Federal é bastante exigente no que diz respeito a estas informações.

Sendo assim, o contribuinte deve lançar somente as despesas das quais possui comprovantes, e não se esquecer de guardar todos os recibos por cinco anos a partir da data da entrega da declaração. 

6 – Omitir compra e venda de bens do mesmo ano

Na situação em que o contribuinte adquiriu um determinado bem do ano, como um carro, a respectiva transição deve ser mencionada na declaração do Imposto de Renda. 

7 – Apresentar variação patrimonial incompatível com a renda

Para a Receita Federal, uma parcela da renda recebida pelo contribuinte é consumida com gastos informados, como educação, aluguel ou outros que podem não ser apresentados na declaração, como no caso da alimentação.

Entretanto, o aumento no patrimônio precisa ser compatível com a renda notificada. 

Na situação dos contribuintes que ganharam um carro novo, ou ainda aqueles que receberam alguma ajuda financeira dos pais, devem informar os respectivos valores como doações. 

Como saber se você caiu na malha fina?

Uma das formas é acessar o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da Receita Federal e verificar o extrato do processamento da sua declaração. Se houver pendências, elas serão listadas lá.

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Ana Lima
Ana Lima
Ana Lima é formada em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e já atua na profissão há mais de 30 anos. Já foi repórter, diagramadora e editora em jornais do interior e agora atua na mídia digital. Possui diversos cursos na área de jornalismo e já atuou na Câmara Municipal de Teresópolis como assessora de imprensa.

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