domingo,
19 de outubro de 2025

Imposto de Renda 2025: veja quem paga e quem está livre da cobrança

Imposto de Renda 2025: veja a tabela atualizada, quem está isento e como funciona o desconto simplificado. Entenda também a promessa de nova isenção

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O Imposto de Renda segue sendo uma das maiores preocupações do trabalhador brasileiro. A cada ano, a tabela sofre ajustes e muda quem precisa ou não declarar. 

Para 2025, os valores já foram definidos pela Receita Federal, e muita gente ainda tem dúvidas sobre as novas faixas de cobrança.

Se você ganha até R$ 2.259,20 por mês, pode respirar aliviado: essa faixa está totalmente isenta. 

Mas atenção: existe um desconto simplificado que amplia o alcance dessa isenção. Entenda como funciona e confira abaixo a tabela atualizada.

A tabela do Imposto de Renda em 2025

Veja como ficam as faixas de cobrança e as alíquotas definidas para este ano:

  • Faixa 1: até R$ 2.259,20: alíquota zero
  • Faixa 2: de R$ 2.259,21 a R$ 2.826,65: 7,5% (dedução de R$ 169,44)
  • Faixa 3: de R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05: 15% (dedução de R$ 381,44)
  • Faixa 4: de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68: 22,5% (dedução de R$ 662,77)
  • Faixa 5: acima de R$ 4.664,68: 27,5% (dedução de R$ 896,00)

Desconto simplificado aumenta alcance da isenção

Mesmo com a faixa de isenção em R$ 2.259,20, a Receita Federal adotou um desconto automático de R$ 564. Na prática, isso significa que quem recebe até R$ 2.824,00 mensais também não precisa pagar o tributo.

Essa regra foi criada para alcançar trabalhadores que recebiam até dois salários mínimos em 2024, garantindo um alívio maior no bolso de quem ganha menos.

Promessa de ampliar a isenção para R$ 5 mil

Apesar das mudanças recentes, a promessa de isenção para quem recebe até R$ 5 mil ainda não saiu do papel. A proposta foi anunciada pelo governo, mas não valerá para o ano-calendário de 2024.

Enquanto isso, milhões de brasileiros continuam aguardando por essa medida que, se implementada, beneficiaria grande parte da classe média.

O impacto do Imposto de Renda na economia 

A tabela do Imposto de Renda não afeta apenas o trabalhador individualmente: ela também tem reflexos diretos na economia do país. Quando o governo aumenta a faixa de isenção, mais pessoas ficam livres de pagar o tributo e, com isso, ganham poder de compra. 

Esse dinheiro que deixa de ser recolhido tende a ser direcionado para consumo, movimentando setores como comércio e serviços.

Por outro lado, manter a tabela congelada por longos períodos pode gerar efeitos contrários. Trabalhadores que antes estavam livres passam a pagar imposto apenas porque seus salários foram corrigidos pela inflação, sem ganho real. 

Esse fenômeno é conhecido como “defasagem da tabela”, e provoca sensação de perda de renda entre milhões de brasileiros.

Além disso, a forma como o IR é estruturado influencia a distribuição de renda. Alíquotas progressivas ajudam a equilibrar a arrecadação, cobrando mais de quem ganha mais. 

Mas, quando a tabela não acompanha o custo de vida, a cobrança pesa proporcionalmente mais sobre a classe média.

Na prática, cada atualização da tabela é uma decisão política com consequências econômicas importantes, capaz de mexer tanto no orçamento das famílias quanto na arrecadação do governo.

Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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