A Receita Federal abre a consulta nesta sexta-feira (24) a mais um lote residual do Imposto de Renda da Pessoa Física. Todavia, o dinheiro cairá na conta no próximo dia 31 de outubro.
Esse lote contempla restituições de declarações de 2025 transmitidas fora do prazo e com pendências solucionadas pelos contribuintes, além de restituições residuais de exercícios anteriores.
O crédito bancário das 248.894 restituições ocorrerá ao longo do dia 31 de outubro, no valor total de R$ 602.957.179,71.
Quem vai receber neste lote?
Do montante total, R$ 349.309.998,40 serão destinados a contribuintes que possuem prioridade legal, o que corresponde a:
- 6.627 restituições para idosos acima de 80 anos,
- 36.714 restituições para contribuintes entre 60 e 79 anos,
- 5.040 restituições para contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave
- 10.871 restituições para contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Além disso, 158.775 restituições serão destinadas a contribuintes que não possuem prioridade legal, mas que receberam prioridade por terem utilizado a Declaração pré-preenchida e/ou optado por receber a restituição via PIX.
Foram contempladas ainda 30.867 restituições destinadas a contribuintes não prioritários.
Como consultar a restituição?
A consulta para saber se você está neste lote será liberada sexta-feira, dia 24 de outubro. Para verificar se a sua restituição está programada, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal ou o aplicativo “Meu Imposto de Renda”.
No site, basta ir na seção “Meu Imposto de Renda” e clicar em “Consultar a Restituição”. Será necessário informar o CPF e a data de nascimento. Pelo aplicativo, disponível para smartphones e tablets, a consulta é igualmente simples.
O que fazer com o dinheiro?
Para muitos brasileiros, a restituição do Imposto de Renda é um respiro no orçamento. Especialistas em finanças pessoais recomendam que o valor seja utilizado, prioritariamente, para quitar dívidas com juros altos, como as do cartão de crédito ou cheque especial.
Se não houver dívidas urgentes, a sugestão é investir o dinheiro, seja em uma reserva de emergência ou em aplicações de baixo risco. Outra opção é utilizá-lo para realizar algum planejamento financeiro de longo prazo, como uma reforma na casa, a compra de um bem ou até mesmo um curso de capacitação.
