No Brasil, o cálculo do salário mínimo leva em consideração a evolução do PIB e a inflação medida pelo INPC.
Entretanto, essa norma não se aplica aos educadores da educação básica, cujos vencimentos são estabelecidos por uma legislação específica, a Lei do Piso (Lei nº 11.738/08), que valoriza a profissão docente.
Em Minas Gerais, os educadores da rede pública receberam um considerável aumento no salário inicial em 2025. Para aqueles que estão ingressando na profissão, o valor pode atingir R$ 2.920,78, conforme informado pelo governo do estado.
Esse aumento representa um crescimento de 5,26% em comparação ao ano anterior e é superior em mais de R$ 1.400 ao piso nacional, que atualmente é de R$ 1.518.
Esse reajuste garante que os profissionais de ensino em Minas Gerais tenham uma remuneração superior ao salário mínimo nacional, enfatizando a importância da educação.
Ademais, os aumentos salariais não se limitam apenas ao salário de entrada: a progressão na carreira oferece a oportunidade de incrementos ao longo dos anos, reconhecendo tanto a experiência quanto o aprimoramento profissional.
Critérios como formação acadêmica, tempo de serviço e envolvimento em programas de capacitação contínua possibilitam que os docentes aumentem seus salários, alcançando patamares ainda mais altos ao longo da trajetória profissional.
Apesar do reajuste, o valor recebido em Minas Gerais continua inferior ao piso nacional da educação básica estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) para 2025.
Segundo a tabela oficial, professores que trabalham 40 horas por semana deveriam receber R$ 4.877,77 no início da carreira. Isso gera uma discrepância de quase R$ 2 mil em relação ao piso nacional, colocando os educadores de Minas Gerais em desvantagem em comparação a colegas de outras partes do país.
Salário
O salário mínimo é definido como o menor valor que os empregadores estão legalmente obrigados a pagar aos colaboradores pelo trabalho e dedicação despendidos na criação de bens e serviços em nível nacional.