domingo,
19 de outubro de 2025

Novo salário mínimo de 2025 surpreende e supera inflação; veja valor

Salário mínimo de 2025 teve aumento real e nova regra de cálculo; entenda o que mudou e como isso afeta o bolso do trabalhador

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O ano começou com uma notícia que mexe diretamente no bolso de milhões de brasileiros. O salário mínimo nacional de 2025 passou a ser de R$ 1.518, valor que já está sendo depositado nas contas dos trabalhadores desde fevereiro.

Mesmo que o reajuste tenha sido oficializado em janeiro, o pagamento acontece no mês seguinte ao trabalhado. Por isso o novo valor começou a aparecer agora nos contracheques.

Reajuste maior que a inflação, mas abaixo do esperado

O novo piso nacional representa um acréscimo de R$ 106 em relação ao valor anterior, o que equivale a um aumento de 7,5%. 

O reajuste superou a inflação do período, mas ainda assim ficou abaixo do valor projetado antes do corte de gastos aprovado no fim de 2024.

Além de determinar o menor valor que um trabalhador pode receber legalmente, o salário mínimo também serve como base para aposentadorias, pensões e benefícios sociais administrados pelo governo federal.

Mudança na fórmula de cálculo

Até o ano passado, o cálculo do salário mínimo levava em conta dois indicadores:

Se essa antiga regra ainda estivesse em vigor, o valor chegaria a R$ 1.525.

No entanto, a nova metodologia limitou o reajuste ao teto de 2,5% de crescimento das despesas públicas. 

Assim, mesmo que o PIB avance além disso, como no caso de uma alta de 3,2%, por exemplo, o aumento aplicado no salário mínimo não pode ultrapassar o limite estabelecido.

Impacto nas contas públicas

Como o piso nacional influencia benefícios do INSS e diversos programas sociais, o governo mantém cautela ao conceder aumentos maiores. 

O objetivo é evitar pressão sobre o orçamento, especialmente em um período de ajuste fiscal.

Como aproveitar o salário e se preparar para o 13º 

Com o novo reajuste em vigor, muitos trabalhadores já começam a repensar a forma de organizar as finanças. A principal dica é usar o aumento do salário com planejamento, evitando que o acréscimo mensal se perca em gastos imediatos.

Priorizar o pagamento de dívidas com juros altos, como cartão de crédito e cheque especial, é o primeiro passo para aliviar o orçamento. Em seguida, vale separar uma pequena parcela do salário para montar uma reserva de emergência, que pode ajudar em situações imprevistas, como despesas médicas ou perda de renda.

Outro ponto importante é antecipar o planejamento para o 13º salário, que começa a ser pago em breve para a maioria dos trabalhadores. A primeira parcela costuma cair entre novembro e dezembro, e pode ser uma boa oportunidade para reforçar as economias ou quitar pendências.

Mesmo que o valor extra seja tentador, especialistas recomendam evitar gastos por impulso e direcionar parte do 13º para objetivos de longo prazo, como investimentos, cursos ou melhorias na qualidade de vida.

Assim, o reajuste do salário e o bônus de fim de ano podem representar não apenas um alívio financeiro, mas também uma chance real de começar 2026 com mais estabilidade.

Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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