segunda-feira,
10 de novembro de 2025

Piso Nacional em expansão: salário mínimo 2025 e projeções para 2026

Descubra o que está previsto para 2026, segundo a proposta enviada pelo governo

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O início de 2025 marcou um novo ciclo de valorização do salário mínimo no Brasil, trazendo expectativas de impacto positivo na economia e na vida dos trabalhadores. 

O reajuste, que começou com o pagamento em fevereiro referente aos serviços de janeiro, não apenas elevou o poder de compra da população, mas também estabeleceu uma base para o planejamento do governo nos próximos anos.

O valor fixado para o salário mínimo de 2025 é de R$ 1.518. Este montante representa um aumento de 7,5% em comparação com os R$ 1.412 vigentes em 2024, significando um acréscimo de R$ 106 na renda mensal do trabalhador com carteira assinada. 

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Este percentual de reajuste notavelmente superou a inflação registrada no período anterior, garantindo um ganho real que se estende para diversos benefícios sociais e trabalhistas, como os valores de aposentadorias, pensões e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Projeto de Lei Orçamentária anual

Em uma visão de médio prazo, o Governo Federal já sinalizou suas intenções para o próximo ano. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado ao Congresso Nacional projeta que o salário mínimo de 2026 suba para R$ 1.631. 

Esta estimativa reflete uma variação de 7,44% sobre o piso atual, sendo calculada com base na inflação esperada, somada a um ganho real de 2,5%. Embora este valor ainda dependa de votação e aprovação pelo Congresso, a inclusão na proposta orçamentária já indica o compromisso de manter a política de valorização.

O conceito de aumento real, que ocorre quando o reajuste do salário mínimo supera o índice inflacionário, é visto por muitos como uma conquista fundamental para os trabalhadores. 

Na prática, o dinheiro recebido ao final do mês adquire maior poder de compra do que no ano anterior, oferecendo uma recuperação orçamentária essencial para despesas básicas como alimentação, transporte e moradia.

A discussão sobre reajustes acima da inflação, contudo, divide a opinião pública e econômica. De um lado, defensores argumentam que a valorização do piso é uma poderosa ferramenta para fortalecer a economia pela base, pois ao injetar mais dinheiro nas mãos de quem mais consome, o governo estimula diretamente o comércio e o setor de serviços. 

Por outro lado, críticos alertam que um aumento real pode gerar uma pressão significativa sobre os gastos públicos (devido aos benefícios sociais atrelados ao mínimo) e elevar os custos da folha de pagamento para empresas, o que, segundo eles, poderia impactar negativamente a economia e a inflação a longo prazo.

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Ana Lima
Ana Lima
Ana Lima é formada em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e já atua na profissão há mais de 30 anos. Já foi repórter, diagramadora e editora em jornais do interior e agora atua na mídia digital. Possui diversos cursos na área de jornalismo e já atuou na Câmara Municipal de Teresópolis como assessora de imprensa.

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