segunda-feira,
3 de novembro de 2025

Salário mínimo sobe acima da inflação, mas fica abaixo do esperado; veja valor

Salário mínimo teve aumento em 2025, mas a correção não alcançou o que era esperado. Descubra o que limitou o reajuste

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O salário mínimo nacional já chegou ao bolso dos trabalhadores com um aumento de R$ 106, elevando o piso para R$ 1.518. Muita gente só percebeu a mudança em fevereiro, quando entrou o pagamento referente ao mês trabalhado em janeiro.

Embora a correção esteja valendo desde o início do ano, os salários sempre são quitados apenas no mês seguinte, por isso a atualização apareceu somente no contracheque de fevereiro.

O piso segue sendo o valor mais baixo que pode ser pago a quem atua com carteira assinada no país. Além disso, ele é referência para benefícios previdenciários, assistenciais e trabalhistas administrados pelo governo federal.

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Reajuste ficou abaixo das projeções

O aumento aplicado foi de 7,5%, o que representa um ganho real acima da inflação acumulada. No entanto, o resultado final ficou menor do que o que se projetava anteriormente.

Antes do novo pacote de ajuste fiscal, o cálculo do salário mínimo considerava:

Com essa antiga fórmula, o valor chegaria a R$ 1.525.

O que mudou na regra do salário mínimo

Uma nova regra passou a limitar o reajuste para não pressionar os gastos públicos. Agora, mesmo que o PIB cresça mais que o previsto, o aumento aplicado não pode elevar as despesas além de 2,5%.

Isso significa que mesmo com o PIB avançando 3,2%, por exemplo, a correção do piso seria cortada para atender ao teto imposto pela regra fiscal.

Por que o governo freou o reajuste? 

O governo federal afirma que o salário mínimo tem grande impacto nas contas públicas, especialmente em:

  • Aposentadorias do INSS
  • Benefícios sociais administrados pela União

Por esse motivo, a equipe econômica busca evitar aumentos maiores em um período de forte controle orçamentário.

Aproveitando o salário mínimo

Com o salário mínimo de R$ 1.518 já no bolso, organizar o orçamento pode fazer toda a diferença. A troca de valores no contracheque é positiva, mas o aumento não elimina a necessidade de atenção às contas mensais. 

Por isso, uma das principais recomendações é priorizar despesas essenciais, como alimentação, moradia e transporte, para evitar que dívidas se acumulem.

Também vale separar uma parte do salário mínimo para uma reserva financeira, mesmo que pequena. Guardar valores fixos todos os meses ajuda a criar um colchão de segurança para imprevistos.

Outra dica é pesquisar preços antes de comprar: pequenas economias no dia a dia aliviam o orçamento e garantem mais folga até o fim do mês.

Controlar gastos e revisar contratos de serviços, como internet e telefone, também pode reduzir despesas. Assim, o trabalhador consegue aproveitar melhor o reajuste e manter as contas sob controle ao longo de 2025.

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Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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