quinta-feira,
23 de outubro de 2025

Salário mínimo sobe em 2025 e já tem previsão de novo aumento para 2026

Confira o valor do salário mínimo em 2025 e o que está previsto para 2026, segundo o Orçamento enviado pelo governo

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O salário mínimo voltou a subir em 2025 e já provoca expectativa entre trabalhadores sobre o impacto nos próximos meses.

O novo valor passou a ser pago no início do ano e influencia diretamente a renda de quem trabalha com carteira assinada no país.

Além do reajuste atual, o governo federal também projetou quanto deve ser o piso nacional em 2026, e a previsão já foi enviada ao Congresso.

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Salário mínimo em 2025

O salário mínimo de 2025 foi fixado em R$ 1.518, valor que começou a ser depositado em fevereiro, referente aos serviços realizados em janeiro. 

O novo piso representa um aumento de 7,5% em comparação aos R$ 1.412 pagos em 2024, o que corresponde a R$ 106 a mais no bolso do trabalhador.

Esse reajuste superou a inflação registrada no ano anterior e também interfere em benefícios ligados à CLT, como previdência, FGTS e pensões.

O que muda no salário mínimo em 2026

Para 2026, o governo incluiu no PLOA a estimativa de que o salário mínimo suba para R$ 1.631, o que representaria uma variação de 7,44% sobre o valor atual. A conta considera a inflação somada a um ganho real de 2,5%.

O número ainda pode sofrer alterações durante a análise do Congresso Nacional, mas a expectativa é de que o novo valor seja votado e aprovado ainda este ano.

O que significa aumento real do salário mínimo

O aumento real do salário mínimo, quando o reajuste supera a inflação, costuma ser recebido como uma vitória pelos trabalhadores, já que garante um ganho acima da perda do poder de compra. 

Em termos práticos, significa que o dinheiro recebido no fim do mês rende mais do que no ano anterior, permitindo certa recuperação do consumo e do orçamento familiar. 

Para quem depende do piso nacional, qualquer diferença no valor pode representar melhoria nas despesas básicas, como alimentação, transporte e contas da casa.

Ao mesmo tempo, o tema divide opiniões. Há setores que defendem reajustes acima da inflação como forma de fortalecer a economia pela base, estimulando o consumo interno. 

A lógica é simples: com mais dinheiro em circulação, aumenta a chance de movimentação no comércio e nos serviços. Porém, também existem críticas. 

Alguns especialistas apontam que um aumento real pode elevar os custos de empresas e do próprio governo, já que o salário mínimo serve de referência para benefícios e obrigações trabalhistas. 

Esses críticos afirmam que reajustes acima da inflação podem gerar pressão sobre os gastos públicos e sobre a folha de pagamento de empregadores, o que, segundo eles, acabaria impactando a economia.

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Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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