3 formas de aumentar o valor da sua aposentadoria! Veja aqui!
Entenda como é possível reajustar o seu benefício pelo INSS usando uma dessas dicasQual é o aposentado que não sonha em parar de trabalhar recebendo o valor máximo do INSS? Pois é, nem sempre isso acontece. O valor máximo é chamado de “teto do INSS”.
Porém, as chances de receber o valor próximo ao Teto do INSS, fixado anualmente pelo Governo Federal, são mínimas, tendo em vista a complexidade do cálculo do valor do benefício.
Todavia, há três formas realmente viáveis para você conseguir aumentar o valor da sua aposentadoria do INSS. Vamos te mostrar a seguir.
1. Pedido de revisão da aposentadoria
Efetuar a revisão do benefício do INSS pode aumentar a sua renda inicial. É comum o trabalhador se aposentar por uma modalidade que seria menos benéfica do que aquela que realmente faz jus.
Por exemplo, o trabalhador que não comprovou a atividade especial e acaba se aposentando pela aposentadoria comum. O prazo para revisar o benefício (em regra) é de 10 anos, desde a sua implantação. Ou seja, o primeiro pagamento.
Logo, para ter certeza se seu benefício possui direito à revisão, recomendamos consultar um especialista em direito previdenciário para saber como e se pode ingressar com a medida administrativa ou judicial de revisão do benefício.
Com a revisão, pode haver o recebimento de valores atrasados (com juros e correção monetária) da diferença entre a renda corrigida e a renda inicial – desde que começou a receber a aposentadoria.
A revisão deve ser o meio mais viável de aumento da renda inicial do benefício, pois é comum ocorrer algum erro de avaliação do INSS quando concedeu benefícios mais antigos.
Recentemente, foi aprovada pelo STF uma das maiores revisões dos últimos tempos: A Revisão da vida toda. Com ela, o cálculo do seu benefício poderá ser alterado.
2. Adicional de 25%
A lei diz que o aposentado por invalidez que precisar da assistência permanente de outra pessoa, pode ter direito a esse adicional.
Ou seja, se você é aposentado por invalidez e precisa de um cuidador permanente para realizar atividades cotidianas, para alimentação e higiene pessoal, por exemplo, é possível solicitar esse aumento de 1/4 do valor do seu benefício.
Existem algumas situações em que, geralmente, são aceitas pelo INSS para concessão desse direito ao acréscimo para o aposentado:
- Cegueira total;
- Perda de nove ou dez dedos das mãos;
- Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores;
- Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando for impossível colocar a prótese;
- Dano de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível;
- Perda de um membro superior e outro inferior, quando for impossível colocar a prótese;
- Alteração das capacidades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social;
- Doença que exija permanência contínua no leito;
- Incapacidade permanente para as atividades da vida cotidiana.
Porém, existem, claro, outras situações em que os segurados podem precisar de uma assistência permanente. Estas devem ser comprovadas por laudos e exames médicos e, depois, deverá ser solicitada uma nova perícia no INSS para fazer a revisão do benefício.
Portanto, embora a sua situação não esteja incluída na lista acima, se você, aposentado por invalidez, precisa de ajuda permanente de terceiros para sobreviver, também pode ter direito ao adicional.
Todavia, o acréscimo de 25% é excluído após a morte do aposentado. Assim, não se soma ao valor da pensão por morte para os dependentes.
3. Planejamento da Aposentadoria
Se você ainda está longe de se aposentar, é possível efetuar um planejamento com base no valor que você pretende receber no futuro.
Para realizar um planejamento de aposentadoria, é preciso consultar um especialista em direito previdenciário. O responsável irá analisar o seu histórico de contribuição, simular aposentadorias e, no final, indicar a melhor forma de “pagar o INSS”.
Com isso, é possível haver chances reais de receber uma aposentadoria conforme suas expectativas particulares.