APAGÃO do INSS assusta segurados: veja como se proteger

Representantes dos segurados do INSS anunciaram apagão das atividades neste mês de junho. Veja quem poderá ser impactado

O Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP) anunciou nesta semana a instituição de um apagão no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação pegou muitos segurados de surpresa.

O apagão em questão nada mais é do que uma espécie de protesto dos servidores da autarquia. Entre outros pontos, eles pedem um reajuste salarial de 33% até o ano de 2026, além de um sistema de valorização da carreira de técnico do seguro social.

Como funciona o apagão do INSS

Mas afinal de contas, como vai funcionar o apagão? De acordo com informações dos representantes dos servidores, a ideia é reduzir em 20% a produção do INSS. Esta redução deve acontecer todas as terças e quintas deste mês de junho.

Deste modo, é possível afirmar que o próximo apagão deve ocorrer já nesta quinta-feira (20), o que pode afetar ao menos uma parte dos serviços que estão programados para esta data.

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“Estamos em situação igual aos outros, de reajuste zero neste ano. E mesmo o que não depende de pauta orçamentária o governo tem negado a nós. A categoria está disposta a fazer enfrentamento como tem feito a educação”, disse Pedro Totti, presidente do SINSSP.

“Nos próximos concursos, queremos que a exigência dos técnicos seja ter nível superior. São mais de 12 benefícios previdenciários, todos calcados em legislação”, diz.

A resposta dos envolvidos

Por meio de nota, a ministra Esther Dweck, que comanda o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, disse que todos os servidores federais estão inclusos no acordo que concretizou um reajuste de 9%.

Segundo ela, este aumento foi linear e foi feito para recompor as perdas dos últimos anos. Para 2024, ela disse ainda que os servidores receberam um aumento do vale-alimentação, que passou para R$ 1.0000.

Por meio de nota. o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) disse que não tem nenhuma relação com as negociações sobre aumento de salário, e que esta é uma questão que está sendo negociada entre os representantes dos servidores e o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

Desvinculação do INSS

Todo o debate em torno do aumento do salário, acontece justamente em um momento em que um ala do governo federal pretende fazer cortes no INSS.

“Tudo, a princípio, está na mesa. Vamos limpar, sob a ótica do que é viável politicamente, o que atenderia a vontade não só do presidente Lula, mas também do  Congresso Nacional. Esse filtro a gente ainda não fez”, disse a ministra Simone  Tebet, em entrevista na última semana. 

“Se eu ficar muito focada na desvinculação, dá a entender que é a primeira medida, e não é”, completou ela.

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