Como ocorre a extensão do auxílio-doença do INSS? Confira aqui!

É fundamental que os segurados estejam atentos às exigências documentais
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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem adotado medidas para facilitar o acesso aos benefícios previdenciários, entre eles o auxílio-doença. Recentemente, uma das novidades que ganhou destaque é a possibilidade de extensão automática deste benefício, reduzindo a burocracia e agilizando o atendimento aos segurados.

O que é o auxílio-doença?

Em primeiro lugar, o auxílio-doença é um benefício pago pelo INSS aos segurados que ficam temporariamente incapazes de exercer suas atividades laborais por mais de 15 dias consecutivos, devido a uma doença ou acidente.

Nesse sentido, para ter direito ao benefício, é necessário cumprir alguns requisitos, como a carência de 12 contribuições mensais, exceto em casos de acidentes de trabalho ou doenças específicas.

Extensão automática do benefício

Com o intuito de tornar o processo mais eficiente, o INSS implementou a extensão automática do auxílio-doença em determinadas situações. Este processo é acionado quando o segurado ainda necessita de afastamento após o término do período inicialmente concedido.

Como funciona?

  1. Avaliação Prévia: O segurado que já está recebendo o auxílio-doença e precisa de uma prorrogação deve solicitar a extensão antes do término do benefício atual. O pedido pode ser feito pelo site ou aplicativo “Meu INSS“.
  2. Processo Automático: Se o segurado estiver em tratamento contínuo e houver laudos médicos que atestem a necessidade de continuidade do benefício, o sistema do INSS pode realizar a extensão automaticamente, sem a necessidade de uma nova perícia presencial.
  3. Critérios para Extensão:
    • Documentação: É essencial que o segurado envie toda a documentação médica necessária, incluindo laudos e exames que comprovem a incapacidade.
    • Perícia Virtual: Em alguns casos, o INSS pode realizar perícias de forma remota, analisando a documentação enviada.

Vantagens da extensão automática

  • Agilidade: A extensão automática reduz o tempo de espera para a concessão do benefício, já que elimina a necessidade de agendar uma nova perícia presencial.
  • Facilidade: O segurado pode realizar o pedido online, sem precisar se deslocar até uma agência do INSS.
  • Transparência: Todo o processo pode ser acompanhado pelo aplicativo “Meu INSS”, permitindo que o segurado tenha clareza sobre o andamento do seu pedido.

Quando a extensão automática não é possível?

Apesar das facilidades, nem todos os pedidos de extensão podem ser realizados automaticamente. Em casos onde há inconsistências na documentação ou dúvidas sobre a continuidade da incapacidade, o INSS pode solicitar uma nova perícia presencial.

Além disso, se o segurado não apresentar os documentos exigidos, a prorrogação automática não será concedida.

Vale ressaltar que a extensão automática do auxílio-doença representa um avanço significativo na gestão dos benefícios previdenciários, oferecendo aos segurados um processo mais ágil e menos burocrático.

Para garantir o sucesso na prorrogação, é fundamental que os segurados estejam atentos às exigências documentais e façam o acompanhamento regular pelo aplicativo “Meu INSS”.

Auxílio-doença pode virar aposentadoria por invalidez?

Sim, o auxílio-doença pode ser convertido em aposentadoria por invalidez caso o segurado seja considerado incapaz de retornar ao trabalho de forma definitiva. Essa avaliação é feita por meio de perícia médica do INSS, onde são analisadas as condições de saúde e a possibilidade de reabilitação do segurado.

Como funciona a conversão?

  1. Avaliação Médica: O segurado passa por uma perícia onde é analisada a incapacidade permanente para o trabalho.
  2. Documentação: Laudos e relatórios médicos devem ser apresentados para comprovar a condição de saúde.
  3. Decisão do INSS: Com base na avaliação, o INSS decide se o benefício será convertido em aposentadoria por invalidez.
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