Consignado INSS 2025: Mais fácil ou mais difícil? Veja o que mudou
Se você planeja solicitar um consignado do INSS no decorrer deste ano de 2025, precisa ficar atento às novas regras de retirada do dinheiroParte dos aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já estão começando a se planejar para tirar um consignado nesse ano de 2025. Essa espécie de empréstimo pode ajudar esses cidadãos a realizarem aquele sonho antigo, ou mesmo até a começarem um novo negócio.
Mas se você faz parte do grupo de pessoas que planeja solicitar um consignado nos próximos meses, precisa ficar atento às mudanças de regras que foram indicadas no decorrer das últimas semanas.
As principais mudanças têm relação com a nova limitação de juros para essas operações. A nova decisão foi tomada ainda na última semana pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), órgão ligado ao Ministério da Previdência.
O que mudou no teto de juros do consignado
Por 13 votos a 1, o CNPS decidiu elevar o limite de juros do consignado do INSS para 1,8% ao mês. Esse novo teto é 0,14 percentual maior do que o limite anterior, que era de 1,66%, e que estava em vigor desde abril de 2024.
Já o teto de juros para o cartão de crédito consignado foi mantido em 2,46% ao mês, assim como já estava funcionando anteriormente.
O impacto do aumento
Para os aposentados que desejam solicitar um consignado, essa é uma informação importante para que eles entendam que o processo de pedido de empréstimo vai necessariamente acarretar em juros mais altos.
Em regra geral, cada instituição financeira tem o poder de definir qual é a sua própria taxa de juros do consignado. Mas ela jamais pode ultrapassar o limite definido pelo governo federal.
Como o Ministério da Previdência decidiu subir o teto de juros do consignado, isso naturalmente significa afirmar que a grande maioria das instituições financeiras deverão subir as suas próprias taxas de juros.
Para quem já tinha solicitado consignado, e já está recebendo dinheiro, nada muda. Para esses casos, seguem valendo as regras que estavam dispostas no momento da assinatura do contrato.
Pressão sobre o consignado
Desde que tomou posse, o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT) decidiu adotar um sistema polêmico de definição do teto de juros do consignado do INSS.
Ele definiu que todas as vezes que a taxa SELIC fosse reduzida pelo Banco Central (BC), ele também reduziria a taxa máxima de juros do consignado. Segundo ele, as duas variantes estariam ligadas de alguma forma.
Acontece, no entanto, que a taxa SELIC começou a ser elevada no decorrer dos últimos meses. Nesse sentido, as instituições financeiras começaram a cobrar o governo federal por uma elevação também do teto máximo da taxa de juros do consignado.
Depois de muita pressão por parte dessas instituições financeiras, o governo federal cedeu, e decidiu elevar a taxa máxima de juros do consignado pela primeira vez em quase um ano.