É permitido pagar INSS mesmo sem emprego? Como fazer?

Cidadão pode permanecer contribuindo com segurado facultativo
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Perdeu seu emprego e está com medo de perder também os benefícios do INSS? É compreensível.  Afinal, estar desempregado é um momento de muitas dúvidas e incertezas. Uma delas é se é necessário ou possível continuar contribuindo ao INSS.

Pois, já te adiantamos que é possível sim, realizar contribuições estando desempregado e o passo a passo é mais fácil do que parece. Fazer contribuições para o INSS enquanto se está desempregado é essencial para a manutenção da qualidade de segurado e continuar protegido pela Previdência Social.

Isso é possível através das realizações de contribuições como segurado facultativo, uma categoria de pagamento para quem não possui renda própria e deseja ficar protegido pelos benefícios do INSS.

Acompanhe a leitura para saber como garantir a sua aposentadoria do INSS, mesmo estando desempregado!

Como contribuir com o INSS estando desempregado?

Quem exerce qualquer atividade remunerada é obrigado a contribuir para a Previdência Social, os chamados segurados obrigatórios do INSS.

Ou seja, se você teve a sua carteira assinada ou exercia atividade como profissional liberal ou autônomo, teve que recolher o INSS todo mês, obrigatoriamente.

Se você foi empregado de carteira assinada, por exemplo, o recolhimento era realizado pelo empregador, sendo descontado automaticamente do seu salário.

Outra forma de filiação ao INSS são os segurados facultativos. Esta categoria é direcionada para quem não exerce nenhuma atividade remunerada, como no caso da pessoa desempregada, por exemplo.

Assim, elas pagam o INSS por conta própria durante este período, para garantir os benefícios da Previdência Social, tendo em vista que o tempo de contribuição é um requisito fundamental para dar entrada na grande parte das aposentadorias do INSS.

Dessa forma, você contribui antes para receber depois. Assim, se você paga o INSS agora, está contribuindo para a aposentadoria de outros segurados que também pagaram no passado.

Conforme contribuir com a Previdência, mais perto fica da sonhada aposentadoria. Logo, se você deseja se aposentar com tranquilidade, não pare de recolher para o INSS.

Como contribuir como segurado facultativo?

As contribuições dos segurados facultativos ocorrem pela própria pessoa. Você deve gerar uma Guia da Previdência Social (GPS) pelo site ou, ainda, comprar um carnê e preenchê-lo manualmente.

O pagamento deve ser realizado até o dia 15 de cada mês. Se a data cair em um feriado ou final de semana, o pagamento deve ser antecipado para o dia útil anterior ao vencimento.

Quais são os valores das contribuições?

Existem valores diferentes para o segurado facultativo contribuir com o INSS. Por isso, acompanhe agora e veja o melhor plano para realizar as suas contribuições.

Para receber aposentadoria de um salário-mínimo

  • Contribuição de 5% sobre o salário-mínimo

Essa é uma opção apenas para homens e mulheres de famílias de baixa renda que se dediquem de modo exclusivo ao trabalho doméstico em sua própria casa.

Além disso, o dono ou dona de casa não pode ter renda própria de nenhum tipo, incluindo aluguel e pensão. Também deve ter renda familiar de até 2 salários-mínimos.

Essa é uma opção para quem não se enquadra nas regras de dona de casa de baixa renda e, assim, precisa contribuir com uma porcentagem maior.

Para receber mais de 1 salário-mínimo 

  • Contribuição de 20% sobre o salário-mínimo

Se você quer se aposentar com valor maior que 1 salário-mínimo, precisa contribuir mais. Em geral, essa contribuição mais alta compensa para a pessoa desempregada que já teve carteira assinada.

– Contribuição: começa em 20% do salário mínimo e vai até 20% do teto do INSS. Ou seja, deverá pagar entre R$ 264 e R$ 1.501 para o INSS.

Quem decide o valor é você, mas tenha atenção porque, quando for receber algum benefício, ocorrerá a média das suas contribuições para o INSS.

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