É possível se aposentar no Brasil aos 60 anos? Quais as regras?

Entenda que, segundo as regras, há ao menos uma possibilidade de aposentadoria nesta idade. Entenda!
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Quando pensamos em aposentadoria, é importante lembrar que no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), existem regras gerais que são comuns para todos os contribuintes. Além disso, há regras específicas para segurados ou seguradas em situações particulares.

Mas, no Brasil, é possível parar de trabalhar aos 60 anos? Nem todas as regras impõem que você tenha exatamente 60 anos de idade. 

Até existem aposentadorias pelas regras de transição ou especiais que exigem menos de 60 anos. Já outras regras requerem que você tenha acima de 60 anos de idade.

Acompanhe a leitura e saiba mais.

Aposentadoria para quem tem 60 Anos e Pedágio de 100%

Essa modalidade de aposentadoria exige um tempo mínimo de contribuição, mas não tem fator previdenciário, sendo integral. É semelhante à aposentadoria por pontos anterior à reforma, que era muito desejada. No entanto, a aposentadoria com pedágio de 100% pode ser inviável para algumas pessoas.

Requisitos para Aposentadoria com Pedágio de 100%:

  • Idade Mínima: 57 anos para mulheres e 60 anos para homens.
  • Tempo de Contribuição: Pelo menos 30 anos para mulheres e 35 anos para homens, mais um pedágio de 100% do tempo que faltava para completar o tempo mínimo.

Exemplo Prático

Imagine um homem com 60 anos em novembro de 2019, que tinha apenas 10 anos de tempo de contribuição. Se ele continuasse contribuindo, aos 65 anos, em 2024, teria 15 anos de contribuição, podendo se aposentar por idade.

Contudo, para se aposentar pela regra do pedágio, ele precisaria completar 35 anos de contribuição, faltando então 25 anos.

Além disso, ele teria que cumprir um pedágio de 100%, equivalente a mais 25 anos. Assim, ele teria que trabalhar até os 100 anos para se aposentar nessa modalidade, o que é inviável para quem tinha pouco tempo de contribuição na data da reforma.

Viabilidade da Aposentadoria com Pedágio de 100%

Embora essa aposentadoria seja integral, ela não é a melhor opção para todos. Cada caso é único, e a orientação deve ser específica, considerando as contribuições anteriores e atuais, e o perfil do segurado (empregado CLT, empregada doméstica, dona de casa, empresário, etc.).

Reforça-se a importância de um plano para a aposentadoria futura, considerando os prós e contras de cada regra. O objetivo é que cada segurado encontre o caminho mais interessante para sua aposentadoria

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