Fernanda Montenegro e Martinho da Vila têm benefícios do INSS cortados

Falta de prova de vida é o motivo dos cortes. Ambos entraram com processo contra o INSS

A consagrada atriz Fernanda Montenegro, uma referência no cinema, no teatro e na televisão brasileira, teve seus benefícios bloqueados pelo INSS devido a dificuldades na prova de vida.

Mas os problemas não se resumem só a isso: ao tentar acessar o aplicativo Meu INSS, a artista descobriu que foi vítima de fraudes no sistema, com troca de e-mail e senha.

Desde 2019, Fernanda parou de receber seus dois benefícios: a aposentadoria e a pensão por morte deixada pelo marido, o também ator Fernando Torres. Desde aquele ano, ela tenta fazer a prova de vida, mas sem obter sucesso. Assim, o INSS passou a considerar que a atriz ‘estava morta’.

Todavia, quatro anos depois, a atriz conseguiu na Justiça Federal ganho de causa que obriga o INSS a depositar os valores retroativos, somando mais de R$ 334 mil. A defesa de Fernanda também entrou com ação pedindo danos morais de R$ 30 mil, que foram reduzidos para R$ 10 mil pela Justiça. Contudo, até o momento, nada foi pago.

Outro problema que a atriz enfrentou foi ser vítima de fraude. Houve a alteração de dados pessoais da atriz, como o e-mail e a senha de acesso. Em 2022, o tentar solucionar a questão, Fernanda percebeu que os benefícios estavam sendo depositados e sacados por outra pessoa.

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INSS se defende 

Em nota, o INSS diz que cessou o pagamento da pensão por morte por falta de prova de vida. Todavia, em 2023, com o cruzamento de dados, os pagamentos retornaram.

Com relação à fraude, o Instituto realizou uma apuração interna e não detectou irregularidades. Em seguida, o instituto acionou a Polícia Federal (PF) para abertura de inquérito para apuração do caso. A investigação corre em sigilo desde 2022.

Martinho da Vila também teve benefício suspenso

O sambista Martinho da Vila, 86 anos, também passa por situação semelhante. Em 2023 entrou com um processo contra o INSS também por ter sua aposentadoria suspensa após ausência de prova de vida. 

O processo pedia a devolução de cerca de R$ 80 mil. A interrupção dos pagamentos ocorreu desde 2021.

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