O INSS tinha até o último sábado (12) para dar uma resposta concreta ao Supremo Tribunal Federal sobre o fato de que o instituto da previdência social estava demorando mais que o previsto pelos prazos em lei para fornecer aos cidadãos os benefícios como seguro desemprego e até mesmo a aposentadoria. Desde o ano passado, mais de 1,8 milhões de pessoas estão em filas de espera.
Durante as últimas semanas, o instituto está fazendo greves em escala nacional devido ao fato de que os peritos estão exigindo que os seus salários sejam aumentados em 19% para que haja reajuste acima da inflação. No entanto, Jair Bolsonaro argumenta que não existe como aumentar nesta porcentagem devido à falta de verba.
Outro requisito que está sendo exigido pelos colaboradores da previdência é em relação ao fato de que estão atendendo muitos pacientes no dia. Segundo eles, para que seja possível manter a qualidade de atendimento, acaba sendo necessário que atenda o máximo de doze pessoas por dia. Ou seja, cerca de 2 pessoas a cada hora tendo em vista seis horas de trabalho.
De acordo com especialistas, outro fato que vem causando atrasos para o INSS conceder benefícios para a população é em relação ao fato de que no começo deste ano houve o corte de R$ 1 bilhão de verbas, o que fez pc que o instituto tivesse que abrir mão de tecnologias e servidores que poderiam estar auxiliando no processo de concessão.
Enfim, são os mais variados aspectos que podem estar ocasionando na lentidão para fornecer os benefícios sociais, mas já se sabe que a população está começando a se revoltar com a situação.
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