sexta-feira,
21 de novembro de 2025

Fraude no INSS; valores podem chegar a R$ 500 milhões

A Polícia Federal, juntamente com o INSS e a Febraban, identificou possível fraude no INSS. Valores podem chegar a R$ 500 milhões.

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A PF (Polícia Federal) em ação conjunta com os setores de inteligência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) identificou possível fraude no INSS; valores podem chegar a quase R$ 500 milhões.

O valor apurado até agora é de R$ 486 milhões destinados a benefícios tais como o auxílio-reclusão. Este tipo de auxílio visa proteger os familiares do segurado preso que podem ficar sem renda, em especial no caso de jovens que tenham que abandonar a escola para trabalhar.

 

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O modus operandi dos criminosos

A investigação aponta que os fraudadores acessaram o INSS por meio da senha de 29 servidores do Instituto. Suspeita-se que os códigos foram hackeados. A fraude consistiu em reativação de benefícios e ativação de contas bancárias por onde os pagamentos seriam efetuados. Foram identificados.

Em tese, para evitar chamar a atenção de órgãos de controle tais como o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), os criminosos reativavam os benefícios prestes a chegar a 5 anos com valores atrasados desde que nunca passassem de R$ 100 mil.

 

Histórico de fraude no INSS

Históricos de fraudes mostram que é difícil recuperar o dinheiro após a transferência ser feita, por isso a preocupação da PF era que o pagamento fosse logo suspenso.

Desde que a apuração teve início, bloqueios aos pagamentos começaram a ser efetuados. São mais de 13 mil benefícios que estão na mira da investigação.

De acordo com o INSS, é necessária uma análise mais aprofundada para saber o quanto do montante de R$ 486 milhões é regular ou irregular. Desse modo, ainda não há como saber quanto é possível recuperar.

No momento as investigações buscam saber como a ação foi levada a cabo.

Implementação do sistema de segurança

Para evitar os desvios, o INSS começou a distribuir tokens com a finalidade de melhorar a segurança para o acesso dos servidores do órgão.

Agora, além da senha pessoal do servidor e a verificação em duas etapas, entra em cena o token, espécie de pen-drive que, ao ser inserido no PC, destrava o sistema do INSS.

 O processo de compra e distribuição de tokens começou no ano passado e foi concluído agora, no início de setembro. No total o valor de custo foi de R$ 1,34 milhões. O tempo para renovação é de 3 anos.

Para o diretor de tecnologia da informação do INSS, João Rodrigues da Silva Filho, “o valor investido na segurança é muito pequeno em relação ao risco de fraudes”, afirmou à Folha.

 

Com informações da Folha de São Paulo

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Lucy Tamborino
Lucy Tamborino
Sou redatora estratégica com quase 10 anos de experiência, focada em traduzir informações complexas em narrativas impactantes que geram resultados reais. Desenvolvo conteúdos especializados, além de materiais como e-books para geração e conversão de leads. Também participei de coberturas jornalísticas em eventos médicos, acompanhando aulas e realizando entrevistas com palestrantes e visitantes.

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