Por meio de suas redes sociais, o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT) confirmou a liberação de mil nomeações de aprovados no concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação foi confirmada pelo chefe da pasta no final da tarde desta quarta-feira (7).
Lupi também confirmou oficialmente que a oficialização da decisão deverá ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) dentro de mais alguns dias. Informações de bastidores colhidas pela imprensa indicam que o plano do Governo Federal é realizar a publicação já na próxima semana.
“As nomeações dos novos 1 mil servidores aprovados no último concurso do INSS estão liberadas e devem sair na próxima semana. Estamos avançando e, com este novo reforço, vamos trabalhar para reestabelecer a dignidade dos brasileiros que procuram a Previdência Social”, disse Lupi.
Pouco antes desta declaração, a Ministra da gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, assinou a nomeação dos mil aprovados no concurso. Esta seleção tinha exigência de nível médio. Mais de 1 milhão de pessoas realizaram esta prova, no processo seletivo que foi realizado no ano passado.
Os selecionados para as vagas receberão um salário inicial de R$5.905,79, para jornada de trabalho de 40 horas.
Este é o primeiro dos passos que o Governo Federal quer dar para ajudar a diminuir a fila de espera para o recebimento de benefícios do INSS. Hoje, a avaliação é de que a autarquia conta com poucos servidores para realizar todo o necessário trabalho de verificação.
Concurso para o INSS
Há uma pressão interna e externa pela realização de novos concursos públicos para atuação no INSS. Recentemente, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre o assunto.
“Toda vez que falamos em concurso, falam que começou a gastança. Mas para melhorar qualquer serviço público em qualquer país do mundo, tem que contratar seres humanos”, disse Lula.
“Não é porque estamos no mundo digital que vamos prescindir de seres humanos. Precisamos de gente atrás do balcão para cumprimentar, sorrir, ouvir, dizer sim, não”, seguiu ele.
“Vocês precisam saber que esse país está em reconstrução de verdade. As pessoas estão mal remuneradas, a gente não consegue competir com as empresas privadas.”
“Era um país de um governante que falava com os seus e esquecia que a sociedade é formada por muito mais gente, com vários interesses, do que a sua turma”, completou o presidente em discurso realizado há pouco mais de dois meses.
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