INSS: mais de 1,6 milhão aguardam análise de recursos
Mais de 1,6 milhão de brasileiros não concordaram com negativa do INSS, e aguardam por resultado de recursos solicitados. Veja númerosAtualmente, o Brasil conta com mais de 1,6 milhão de pessoas na chamada fila de espera para o recebimento de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Apesar de grande, o número vem reduzindo, já que em setembro, mais de 41 mil pessoas saíram desta situação.
De todo modo, o fato é que o INSS vem contratando um segundo problema neste sentido: a lista de recursos. Estamos falando de pessoas que receberam uma indicação negativa para os seus pedidos, e que decidiram recorrer desta decisão. Mais de 1,6 milhão estão nesta situação.
Já é possível cravar, aliás, que este problema vem crescendo no decorrer dos últimos meses. Na mesma medida em que o governo vai acelerando a análise dos pedidos da fila, mais pessoas entram no processo de recurso. Entre maio e setembro, mais de 600 mil entraram nesta nova lista.
O pedido de recurso do INSS
Quando um cidadão entra com um pedido de entrada em um benefício do INSS, ele entra automaticamente na fila de espera até que a sua solicitação seja devidamente analisada. Em caso de decisão positiva, ele passa a receber o benefício.
Se a decisão for negativa, e o INSS decidir que ele não pode receber o benefício, o cidadão tem o direito de entrar com um recurso dentro do próprio Instituto. Em caso de nova negativa, o indivíduo ainda conta com a possibilidade de entrar com um segundo recurso no Conselho da Previdência.
É justamente esta segunda fila de espera que está crescendo desde o início do ano de 2023.
Os benefícios
Quando se soma as duas filas, ou seja, aquela formada pelas pessoas que fizeram o pedido inicial, e aquela que reúne os indivíduos que entraram com o recurso, podemos dizer que o Brasil conta hoje com cerca de 3,28 milhões de pessoas à espera de uma resposta para as suas solicitações.
Estamos falando de pedidos de entrada em benefícios como:
- aposentadoria;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- salário-maternidade;
- pensão por morte;
- auxílio-reclusão;
- auxílio-doença;
- auxílio-acidente.
Quando se insere as filas de espera para pedidos secundários como certidão de tempo de serviço, atualização de cadastro, ajuste de guia, demandas judiciais e seguro defeso, a fila de espera sobe para quase 7 milhões de pessoas.
Lupi mantém promessa
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT) voltou a dizer no dia 18 de outubro que vai conseguir reduzir a fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até o final deste ano. A promessa foi feita mais uma vez durante evento na cidade de São Paulo.
Esta é uma promessa que Lupi vem fazendo desde o início do ano, quando ele assumiu o cargo de Ministro da Previdência. O fato, no entanto, é que ao menos até este momento, os resultados são tímidos depois de nove meses de nova gestão.