INSS: prova de vida volta a ser usada para dar golpes

Todo o cuidado é pouco quando o assunto é relativo a dinheiro. Ainda mais dinheiro relacionado aos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A autarquia está alertando aos segurados para que não caiam em golpes envolvendo a Prova de Vida que é uma prática que vem sendo aplicada há algum tempo.

Neste contexto, o INSS informa que recebeu nos últimos meses denúncias de que criminosos estão se passando por servidores. Os golpistas pedem o envio de dados para evitar um suposto “bloqueio nos pagamentos” do benefício para obter dados pessoais dos beneficiários.

Contudo, o INSS explica que a Prova de Vida está suspensa até o dia 31 de dezembro deste ano. Somente a partir do próximo ano, é que o Instituto vai implementar mudanças no processo.  O procedimento passará a utilizar a base de dados públicos, além de atos como votação nas eleições e vacinação para fazer o procedimento.

Apesar da retomada, a realização da Prova de Vida não será mais uma obrigatoriedade por parte do cidadão. O procedimento passará  ser feito de forma automática e de responsabilidade do próprio INSS.

O que é a prova de vida do INSS? 

A prova de via do INSS é um procedimento obrigatório para todos os segurados do INSS que recebem o pagamento por conta corrente, conta poupança ou cartão magnético. 

Os segurados precisam comprovar que estão vivos e, portanto, podem continuar recebendo os valores do INSS. Até então, para fazer a prova de vida, o segurado precisava comparecer pessoalmente a uma agência bancária ou fazer o procedimento por procuração. Com o novo processo, isso não será mais necessário.

Atenção ao golpe

Com o objetivo de orientar os beneficiários para que não caiam nos golpes, o órgão recomenda que algumas atitudes sejam tomadas.

Por meio de uma publicação no site do próprio INSS, é indicado que o cidadão mantenha os seus dados de contato e endereço residencial atualizados pelo site e aplicativo Meu INSS. Também é possível fazer a atualização pelo telefone 135. 

Nessa linha, o Instituto ainda alerta para não atender ligações suspeitas que solicitem dados pessoais em nome do instituto. A entidade afirma, em postagem em seu site, que nunca entra em contato direto com a pessoa para pedir dados, nem pede o envio de fotos de documentos. 

Por fim, no caso de alguém realizar qualquer comunicação pedindo dados ou fotos em nome do Instituto, o beneficiário não deve atender a solicitação, desligando e bloqueando imediatamente o contato.