O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que, a partir de 2028, a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) será o único documento contendo biometria aceito para o pedido ou manutenção de aposentadorias e pensões.
Desde 21 de novembro deste ano, novos pedidos de benefícios obrigatoriamente requerem um cadastro biométrico.
Atualmente, o INSS permite o uso de biometrias da CIN, da CNH e do Título de Eleitor. Contudo, a partir de 1º de maio de 2026, aqueles que não possuírem nenhum desses documentos deverão obter a nova CIN para solicitar aposentadorias ou pensões do INSS.
Confira as datas
A partir de 21 de novembro de 2025: qualquer novo pedido de benefício ao INSS exigirá que o solicitante tenha um cadastro biométrico. Nesse primeiro estágio, as biometrias da CIN, da CNH ou do Título de Eleitor serão aceitas.
A partir de 1º de maio de 2026: candidatos a novos benefícios que não tenham biometria em documentos aceitos precisarão emitir a CIN para prosseguir com o pedido. Para quem já possui biometria, não haverá mudanças.
A partir de 1º de janeiro de 2028: a CIN se tornará o único documento com biometria aceito para todos os pedidos e manutenções de benefícios no INSS, simplificando e unificando o processo de identificação.
Atualizar a biometria
Não ocorrerá bloqueio automático de benefícios existentes. Caso haja a necessidade de atualização da biometria, cada cidadão será informado previamente e individualmente sobre a emissão da nova CIN.
Até 30 de abril de 2026, a biometria não será obrigatória para:
- Pessoas que solicitarem salário-maternidade.
- Pessoas que pedirem benefício por incapacidade temporária.
- Pessoas que requisitarem pensão por morte.
Quem está isento da obrigatoriedade da biometria do INSS:
- Pessoas com mais de 80 anos.
- Indivíduos com dificuldade de locomoção devido a problemas de saúde (com comprovação).
- Residentes em áreas de difícil acesso (como comunidades ribeirinhas atendidas pelo PREVBarco).
- Migrantes, refugiados e apátridas.
- Pessoas que residem no exterior.