O segredo da longevidade? Esse cearense recebe aposentadoria há quase meio século

Conheça a história do homem que recebe aposentadoria do INSS há 46 anos, e que já entrou até mesmo para o livro dos recordes
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Imagine receber uma aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por 46 anos. Acredite, isso acontece com o cearense João Marinho Neto, que entrou para o livro dos recordes Guinness Book como o homem mais velho do mundo.

João Marinho tem atualmente 112 anos de idade.  Ele nasceu exatamente no dia 5 de outubro de 1912. Ele é reconhecido oficialmente pela Previdência Social brasileira como o segurado mais longevo do país.

João Marinho Neto

João Marinho Neto nasceu na cidade de Apuiarés, localizada a cerca de 250 km de Fortaleza. Ele se aposentou aos 66 anos, e vive atualmente em uma espécie de lar de idosos.

Como a cidade de Apuiarés não possui uma unidade da Previdência Social, ele precisa receber a aposentadoria em uma cidade vizinha, chamada Pentecostes, que fica 30 km de distância.

História e família

João Marinho Neto viveu na cidade de Maranguape, também no Ceará, e trabalhou a vida inteira no meio rural. Ele se dedicou a criar animais como gado, bodes e capotes, além de cultivar alguns alimentos

Atualmente, ele tem registrados sete filhos, 22 netos, 15 bisnetos e três tataranetos.

Os recordes para além do INSS

O LongeviQuest, grupo que estuda supercentenários, divulgou que João Marinho Neto se tornou o homem mais velho da América Latina em abril de 2024. 

Segundo a família, o cearense recebeu essa notícia com muita felicidade e tem plena consciência do recorde que foi alcançado.

João Marinho Neto no INSS

O INSS lançou uma nota oficial sobre o caso, e destacou que João seria uma espécie de orgulho para a previdência. De uma maneira geral, essa indicação contraria os memes que indicam que ele seria um terror do INSS.

INSS

Curiosamente, toda essa história acontece justamente em um momento em que o INSS quer cortar gastos. Nos últimos meses do governo Lula, o Ministério da Fazenda chegou a lançar um pacote de cortes que foi enviado ao Congresso Nacional, e que já foi sancionado pelo presidente.

Entre outros pontos, o pacote apresenta uma série de cortes em alvos previdenciários, como é o caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que a partir desse ano passa a ter mudanças de regras para dificultar o acesso ao benefício.

Existe uma avaliação por parte da maioria dos economistas de que o atual sistema previdenciário pode entrar em colapso, caso o governo federal não realize mudanças nas regras previdenciárias.

Por outro lado, representantes de setores mais à esquerda dizem que o governo federal precisa realizar cortes em outras áreas e não na Previdência Social.

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