segunda-feira,
24 de novembro de 2025

Projeção 2026: reajuste de 4,66% é esperado para benefícios do INSS

O índice de correção final será oficializado pelo IBGE em janeiro

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O cenário econômico e as projeções inflacionárias desenham o panorama para o reajuste dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acima do piso nacional em 2026. 

Dessa forma, aposentados e pensionistas com rendimentos superiores ao salário mínimo têm a expectativa de uma correção de 4,66%, conforme as estimativas atuais. 

Essa taxa, diretamente ligada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), aponta para a manutenção do poder de compra e para a aplicação da regra constitucional de preservação do valor real dos benefícios.

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Variação do INPC

Diferentemente dos benefícios que equivalem ao piso nacional – que seguem a política de valorização do salário mínimo –, às aposentadorias e pensões de valor mais elevado têm seu reajuste atrelado à variação do INPC, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Este índice é considerado o balizador oficial para a correção, pois reflete o custo de vida para as famílias com rendimento entre 1 e 5 salários mínimos.

A projeção de 4,66% representa a estimativa de inflação acumulada no período de 12 meses, servindo como uma prévia. No entanto, o índice oficial e definitivo de correção só será divulgado pelo IBGE no início de janeiro de 2026, quando o resultado consolidado do INPC do ano anterior (2025) for publicado.

Diferentes regras, diferentes impactos

É importante compreender que a política de reajuste se divide em duas esferas:

A 1ª é com relação aos benefícios acima do Mínimo. Estes são submetidos ao INPC e têm a finalidade de garantir que o valor do benefício mantenha seu poder aquisitivo frente à inflação. O reajuste de 4,66% está, portanto, em linha com essa premissa.

O 2° caso são os benefícios iguais ao Mínimo.  Estes seguirão o valor do Salário Mínimo de 2026, que possui uma estimativa inicial de atingir R$ 1.631. 

Esta correção, por sua vez, tende a incorporar, além da inflação (INPC), o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de anos anteriores, seguindo a atual política de valorização do piso nacional.

É importante saber que a distinção entre as duas regras é um ponto central na política previdenciária, pois assegura que o piso previdenciário acompanhe as mudanças econômicas e sociais do país, enquanto os benefícios mais altos mantêm o seu valor real.

Exemplo de reajuste

Vamos a um exemplo prático. Considerando que o benefício de um segurado tenha o valor de R$ 2.500, a projeção atual de reajuste de 4,66% para os benefícios do INSS que excedem o piso nacional em 2026, veja como ficará o valor de uma aposentadoria de R$ 2.500:

Para chegar ao novo valor, aplica-se o percentual de reajuste sobre o valor atual do benefício:

  1. Cálculo do Reajuste (4,66% de R$ 2.500,00):
    R$ 2.500,00 x 0,0466 = R$ 116,50
  2. Cálculo do Novo Valor Total:
    R$ 2.500,00 + R$ 116,50 = R$ 2.616,50

O aumento estimado será de R$ 116,50 mensais que é o montante que visa repor a perda do poder de compra causada pela inflação (medida pelo INPC) no ano anterior.

É fundamental lembrar, contudo, que este é um valor projetado e estimado. A porcentagem oficial do INPC que será aplicada só será conhecida e divulgada pelo IBGE no início de janeiro de 2026. 

A taxa final pode variar ligeiramente para mais ou para menos, dependendo da inflação consolidada.

Confirmação do índice e o efeito no orçamento

A confirmação do índice de 4,66% é aguardada com atenção pelos mais de 37 milhões de beneficiários do INSS, impactando diretamente o planejamento orçamentário de milhões de famílias. 

A taxa final, a ser confirmada em janeiro, será o percentual que incidirá sobre os valores vigentes dos benefícios, a partir do primeiro pagamento de 2026.

O índice oficial, a ser divulgado pelo IBGE, dará a palavra final sobre o percentual exato que entrará nos contracheques dos segurados do INSS.

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Ana Lima
Ana Lima
Ana Lima é formada em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e já atua na profissão há mais de 30 anos. Já foi repórter, diagramadora e editora em jornais do interior e agora atua na mídia digital. Possui diversos cursos na área de jornalismo e já atuou na Câmara Municipal de Teresópolis como assessora de imprensa.

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