Quando greve do INSS vai acabar? Veja o que se sabe sobre o assunto
Vários segurados afirmam que estão sendo prejudicados pela greve do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Veja o que se sabe sobre a paralisaçãoAté quando vai durar a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)? Essa é uma pergunta que gira em torno da cabeça de milhões de segurados nesse momento. De acordo com relatos, várias agências estão fechadas, ou estão funcionando com baixa capacidade, desde o início da movimentação.
Nessa semana, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Alessandro Stefanutto, prometeu instaurar uma Mesa Nacional de Negociação de Greve já na próxima segunda-feira (12). A ideia é chegar em um acordo o mais rapidamente possível.
Entre outros pontos, os servidores do INSS pedem um reajuste salarial já para esse ano de 2024. O governo, no entanto, afirma que não tem espaço no orçamento para aplicar essa elevação, mas promete elevar os salários a partir do próximo ano.
Ultimato do governo
O que se sabe é que o governo federal deu um ultimato para essas negociações. De acordo com as informações de bastidores, a equipe econômica do poder executivo teria estabelecido o dia 16 de agosto com uma data limite para o final das negociações com os servidores.
Essa data, aliás, não foi escolhida por acaso. A ideia é que a negociação termine neste dia, para que o governo federal consiga ter tempo hábil para enviar ao congresso nacional o seu plano de orçamento para o próximo ano. Por lei, esse texto precisa ser enviado aos congressistas até o dia 31 de agosto.
Até lá, é provável que a greve siga. Se você reside em uma cidade em que a agência está paralisada, a dica é tentar resolver a sua pendência através de meios digitais. O principal deles, é o app e site do Meu INSS. A aplicação é gratuita, e já está disponível para download em Sistemas Android e IOS.
O que desejam os servidores do INSS
Como dito, o reajuste salarial é apenas um dos pontos exigidos pelos servidores do INSS. Entre outros pontos, eles pedem ao governo as seguintes condições para voltar ao trabalho:
- recomposição das perdas salariais;
- reestruturação das carreiras;
- cumprimento do acordo de greve de 2022;
- reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado;
- nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social;
- incorporação de gratificações;
- jornada de trabalho de 30 horas para todos;
- cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei;
- revogação de normas que determinam o fim do teletrabalho;
- estabelecimento de programa de gestão de desempenho;
- condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho;
- fim do assédio moral institucional;
- reestruturação dos serviços previdenciários.