Vale a pena investir em Previdência Privada? Confira!

Contribuição pode complementar o que o trabalhador recolhe mensalmente para o INSS
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Ao planejar o futuro, muitos se perguntam se ainda vale a pena contribuir para o INSS (a previdência pública) ou se seria melhor investir apenas em um plano privado. A verdade é que uma opção não anula a outra; elas se complementam.

Para quem trabalha com carteira assinada, a contribuição ao INSS é obrigatória. Para o autônomo, contribuir garante uma aposentadoria mínima do governo federal. 

Contudo, para quem busca manter um padrão de vida mais alto ao parar de trabalhar, a previdência privada é essencial, atuando como um complemento. Ela se torna ainda mais atrativa quando a empresa oferece o plano e participa com contribuições.

Crescimento do mercado e dados relevantes

O mercado de previdência privada no Brasil está em expansão:

  • Mais da metade (53%) das médias e grandes empresas brasileiras oferecem planos de previdência aos seus funcionários (dados da consultoria Mercer).
  • Esse movimento acompanha o aumento da expectativa de vida no país, que hoje é de 76,4 anos (IBGE).
  • Os planos de previdência privada (individuais e coletivos) somam mais de 11,2 milhões de pessoas no Brasil (Fenaprevi).

Como funciona a Previdência Complementar

A previdência complementar é uma poupança de longo prazo para o futuro. As contribuições podem ser mensais, únicas ou flexíveis.

O modelo mais comum é a contribuição mensal, que exige disciplina do trabalhador para manter aportes regulares, seja por iniciativa própria ou por desconto em folha. A reserva financeira que será acumulada dependerá da idade em que a pessoa começa a contribuir e do valor dos depósitos.

Após o período de acumulação, o investidor pode:

  1. Resgatar total ou parcialmente o montante acumulado.
  2. Passar a receber uma renda extra mensal como complemento da aposentadoria.

Além da aposentadoria, a previdência privada oferece flexibilidade para realizar objetivos de médio e longo prazo, como a compra de um imóvel, uma viagem ou os estudos dos filhos.

Tipos de planos e vantagens fiscais

Existem dois principais tipos de planos na previdência complementar, que se diferenciam pelo tratamento fiscal:

Tipo de Plano Indicado para Quem… Incidência do Imposto de Renda (IR)
PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) Faz a declaração completa do IR. Permite a dedução das contribuições da base de cálculo do IR (limitado a 12% da renda tributável anual), gerando economia fiscal.
VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) Faz a declaração simplificada do IR. A tributação incide apenas sobre a rentabilidade do investimento, e não sobre o valor total aportado.

A escolha entre PGBL e VGBL deve ocorrer com orientação, considerando a sua declaração de Imposto de Renda e o seu perfil de risco (conservador, moderado, agressivo) para a alocação dos recursos.

Outras vantagens da Previdência Privada

Além dos benefícios fiscais, a previdência privada oferece:

  • Planejamento Sucessório: Permite ao titular escolher os beneficiários que receberão os recursos acumulados em caso de falecimento, sem a necessidade de inventário.
  • Flexibilidade no Resgate: O contribuinte pode escolher o prazo e a forma como irá resgatar o dinheiro.

A previdência privada, portanto, é uma ferramenta robusta para garantir a estabilidade financeira no futuro. 

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