MEI tem diversas mudanças em 2025
Uma das principais alterações é o aumento do limite de faturamento anual, que subirá de R$ 81 mil para R$ 130 milO regime do Microempreendedor Individual (MEI) sofrerá mudanças importantes em 2025, afetando diretamente milhões de pequenos empresários no Brasil. Uma das principais alterações é o aumento do limite de faturamento anual, que subirá de R$ 81 mil para R$ 130 mil.
Adicionalmente, a partir de abril de 2025, todos os comerciantes serão obrigados a emitir notas fiscais eletrônicas para suas transações, o que resultará em uma maior fiscalização e exigirá que os proprietários adotem tecnologias adequadas.
Outra mudança significativa será a exclusão de certas profissões do regime MEI, fazendo com que alguns trabalhadores autônomos busquem alternativas de tributação para assegurar a legalidade de seus negócios.
O novo limite de faturamento permitirá a continuidade de muitos negócios no MEI, evitando que estes tenham que migrar para o Simples Nacional, que envolve mais burocracia e impostos mais pesados.
Em contrapartida, a exigência de notas fiscais eletrônicas para todas as transações requer uma modernização dos processos contábeis e a utilização de ferramentas digitais, representando um desafio para aqueles que ainda não utilizam sistemas tecnológicos.
Novo teto de faturamento do MEI
O aumento do limite de faturamento, que passa de R$ 81 mil para R$ 130 mil por ano, representa um avanço significativo para o MEI.
Essa alteração permitirá que microempreendedores obtenham uma média de R$ 10.830 mensais, evitando a necessidade de transitar para outros regimes tributários, como o Simples Nacional, que impõe uma carga tributária maior e obrigações burocráticas mais complicadas.
A elevação do teto do MEI foi impulsionada pela necessidade de corrigir a defasagem inflacionária e proporcionar um espaço maior para o crescimento dos pequenos negócios sem que os empreendedores enfrentem um aumento na carga tributária.
A ampliação do limite de faturamento permitirá a criação de novos segmentos de negócios dentro do MEI, oferecendo aos pequenos empreendedores uma maior segurança para ampliar suas operações, sem o receio de exceder o limite e serem forçados a alterar sua classificação tributária.
Essa mudança tem o potencial de fomentar o crescimento econômico e resultar em uma maior geração de empregos, visto que o MEI serve como um caminho para a formalização de muitos trabalhadores autônomos no Brasil.
Exigência de emissão de notas fiscais eletrônicas
A partir de abril de 2025, todos os microempreendedores individuais terão a responsabilidade de emitir notas fiscais eletrônicas, independentemente do tipo de venda realizada.
No momento, a obrigatoriedade se aplica somente aos negócios que realizam transações com outras empresas, mas a nova regulamentação exigirá que todos, incluindo aqueles que atendem diretamente o consumidor final, emitam as respectivas notas.
Essa ação visa principalmente combater a evasão fiscal, aumentar a transparência e aprimorar a fiscalização do governo sobre as atividades dos microempreendedores.
Contudo, muitos MEIs podem encontrar essa mudança como um desafio, uma vez que demandará investimentos em tecnologia, capacitação e organização contábil para atender às novas normas fiscais.
Para auxiliar nessa adaptação, o governo oferecerá um sistema gratuito de emissão de notas fiscais eletrônicas, ajudando os empreendedores a cumprir o novo regulamento.
Apesar disso, aqueles que não têm experiência nesse tipo de operação precisarão dedicar tempo para se familiarizar com o sistema, visando evitar erros que possam levar a sanções e complicações com a Receita Federal.
Aumento do salário mínimo
O aumento do salário mínimo para R$ 1.518 em 2025 afetará diretamente os microempreendedores individuais. Considerando que a contribuição mensal do MEI é equivalente a 5% do salário mínimo, o valor da mensalidade passará de R$ 75 para R$ 75,90.
Além disso, dependendo da atividade exercida, poderão ser adicionados valores extras, como R$ 1,00 de ICMS para comércio e indústria ou R$ 5,00 de ISS para prestadores de serviços, podendo o total chegar a até R$ 80,90 por mês.