O “4º ano” do ensino médio foi anunciado recentemente e tem o objetivo de fornecer um suporte extra para os estudantes que não se sentem preparados para fazer o Enem, Exame Nacional do Ensino Médio. Essa modalidade faz parte do novo currículo que deve ser seguido durante o ano de 2021. Muitos profissionais e estudantes se questionaram se, mesmo tendo um bom desempenho no terceiro ano – que no ensino tradicional deve ser o último – deveriam ser obrigados a continuar.
Existem muitas dúvidas sobre como deve funcionar o “4º ano” do ensino médio. Por enquanto, sabe-se que ele é optativo. Ou seja, quem tiver um bom desempenho no terceiro, pode sair e ir para a faculdade.
Muitos estados também adotaram essa metodologia de adicionar um ano a mais justamente para que os estudantes se sentissem mais preparados e não perdessem com a pandemia da Covid-19. Uma grande parte dos brasileiros não conseguiram acompanhar as aulas porque não tinham, por exemplo, computadores ou acesso à internet. Devido a isso, fornecer um ano a mais seria uma forma de auxiliar a colocar em prática o que foi aprendido à distância e que pode não ter sido compreendido pelos estudantes.
Um exemplo disso foi a Secretaria de Estado da Educação do Maranhão (Seduc) que anunciou, durante o ano de 2021, que o estado do Maranhão estaria criando um quarto ano do ensino médio de forma totalmente opcional para os estudantes que se sentiram prejudicados devido à pandemia da Covid-19, que já ocasionou na perda de mais de meio milhão de brasileiros.
O IFC, Instituto Federal Catarinense, também está com projetos bastante semelhantes ao adicionar um novo ano letivo aos estudantes que cursam os técnicos da instituição para que, deste modo, consigam colocar em dia a prática.
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