79% das empresas abertas no primeiro trimestre são da categoria MEI

Uma pesquisa mostrou que 79% das empresas que foram abertas no país durante o primeiro trimestre correspondem à categoria Microempreendedor Individual (MEI). A pesquisa ainda mostrou que houve um recorde histórico em relação a abertura de micro, pequenas e grandes empresas durante o mês de março, com 80 mil novos CNPJS.

Do total de 1.022.789 milhões de empresas que foram abertas no período, ao menos 79% correspondem às que são de Microempreendedores Individuais. Os outros 21% correspondem ao setor de empresas, indústrias e agronegócios, um setor forte que não sentiu tanto a pandemia como outros setores da economia.

O mês de março foi muito positivo em relação ao número de empresas abertas, crescendo 3,6% em relação à comparação do mês de fevereiro.

No comparativo com o primeiro trimestre do ano passado, houve uma queda de 4,8% em relação ao número de empresas, sendo que em comparação ao primeiro trimestre de 2020, houve um crescimento de 19%.

Crescimento da categoria MEI deve ser comemorado?

O número já está sendo comemorado por muitos, mostrando a retomada da economia em um momento onde praticamente todos os setores estão conseguindo se recuperar em um momento de pós-pandemia, além de mostrar todo o potencial que pode ser obtido a partir do trabalho de pequenos e microempreendedores.

Entre os estados que mais geram novas aberturas de empresas nos últimos anos, o estado de São Paulo figura na primeira posição da lista ao longo dos últimos 10 anos. Ao lado do Sudeste, o Sul segue compartilhando a liderança no número de novas empresas ao longo da última década.

Estados que mais abriram empresas

Ao longo do primeiro trimestre de 2022, o estado de São Paulo foi responsável pela abertura de 300 mil novas empresas, seguido de Minas Gerais com 107 mil, Rio de Janeiro com 86 mil, Paraná com 69 mil e o Rio Grande do Sul fechou a lista, com 59 mil novas organizações empresariais.

Entre os setores que têm contribuído mais para as atividades do MEI, de sobra está o setor de serviços, que representa 60%. A sua liderança é obtida com uma larga folga para o setor de comércio, que aparece com 31,2%, indústria com 7% e outros com até 1,3%. Os setores de turismo, eventos e engenharia foram dos que apresentaram melhores resultados.