Arthur Lira vence na Câmara e Rodrigo Pacheco ganha no Senado

Decidida a eleição dos nomes que vão comandar o Congresso Nacional pelos próximos dois anos
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O deputado federal Arthur Lira (Progressistas-AL) foi reeleito nesta quarta-feira (1°) para a presidência da Câmara dos Deputados. Com ampla margem e com favoritismo na disputa, o parlamentar obteve 464 votos, recorde já registrado em uma eleição para o comando da Casa.

Lira deixou para trás os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Enquanto Alencar obteve 21 votos, Van Hattem conseguiu 19. Outros cinco parlamentares votaram em branco.

Com mais dois anos à frente da Câmara, Arthur Lira terá papel fundamental no cenário político do país. Dessa forma, será um dos responsáveis de articular o apoio da maioria da Casa a favor do governo, assim como fez com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em declaração antes da votação, Lira disse que vai dar prioridade à reforma tributária: “A gente vai ter que abrir muito rapidamente a discussão da reforma tributária. Ela precisa transitar uns dois meses e meio pelo menos na Câmara para que deputados novos, entes públicos empresários que gerem emprego e revisitem esse tema”, disse Lira.

No Senado, a vitória foi para Rodrigo Pacheco

O senador Rodrigo Pacheco PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado e comandará a Casa pelos próximos dois anos, após votação ocorrida nesta quarta-feira (1º). Nesta Casa, a disputa foi mais acirrada.  O placar terminou 49 a 32. Eram necessários 41 votos para assegurar o cargo.

Pacheco, que contou com o apoio do PT, venceu a disputa contra Rogério Marinho (PL-RN), que contava com o apoio da bancada ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A votação ocorreu após a posse dos novos 27 senadores. Em discurso antes da votação, o presidente reeleito se posicionou novamente a favor da independência entre os Três Poderes.

A votação, secreta e realizada em cédulas de papel, foi comandada pelo atual vice-presidente Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e exigiu a presença da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 41, mesmo número necessário para a escolha do presidente. Se nenhum deles obtivesse tal marca, haveria novo turno de votação.

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