Auxílio emergencial pode ser prorrogado até setembro
O auxílio emergencial pode ser prorrogado até setembro, por mais de dois meses que foram previstos inicialmente. Isso acontece porque apenas 23,4% da população tomou uma das doses da vacina. E, consequentemente, a retirada dos valores pode impactar de forma negativa para a retomada econômica e deve fortalecer a probabilidade do aumento dos casos.
Dessa forma, Bolsonaro e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, voltaram a defender a prorrogação que, segundo o jornal OGlobo, deve ser analisada através da reunião que pode acontecer nesta terça-feira (08).
O auxílio emergencial, se for realmente prorrogado, continuará nos mesmos valores que tem atualmente e não passará por aumentos. Na verdade, o aumento que os jornais estão abordando se trata de um projeto de lei que ainda está em análise e não foi aprovado. Neste projeto, haveria a mudança de valores para R$ 500 e o benefício iria durar até dezembro.
Auxílio emergencial e perda de popularidade
O valor do auxílio emergencial ainda é uma polêmica para muitas pessoas. No dia 19 de junho, grupos de esquerda podem se reunir em mais de 220 cidades para protestar sobre a volta do benefício na faixa de R$ 600.
A UFMG já realizou uma pesquisa e mostra que o auxílio emergencial é importante porque garantiu que a queda do PIB não fosse ainda maior.
Contudo, economistas argumentam que o fornecimento do benefício pode causar o aumento da inflação (em 2020, havia mais de R$ 44 bilhões acima do comum em circulação) e, consequentemente, aumentaria o preço do dólar. Existe esse conflito de dois lados.
Felizmente, o dólar está sendo controlado, apesar de ainda estar acima de R$ 5. A inflação brasileira também está diminuindo a o PIB voltou a crescer mais de 1% no primeiro trimestre. O momento é “verde” e mostra as boas expectativas.
Prefeituras de todo o Brasil também estão aumentando as contratações e processos seletivos, o que diminui os índices de desemprego.