Inflação acumulada sentida por pobres está em 6,75%
De acordo com o jornal Contábil, a inflação acumulada e sentida pelos pobres está em 6,75% e no geral está em 8,56%, muito acima do valor liberado inicialmente de 8,06%. Uma forma de fazer o controle dessa porcentagem foi aumentar a taxa Selic para 4,2% e a COPOM estima que até dezembro a taxa esteja em 5,5%.
Como consequência dos altos valores de inflação, o dólar foi para mais de R$ 5 e voltou a cair após as alterações da COPOM para R$ 4,92. Entretanto, com os escândalos da rachadinha e de uma possível participação do presidente Bolsonaro, voltou para mais de R$ 5,20. A CPI está investigando as principais omissões do governo durante a pandemia da Covid-19 que desencadeou mais de meio milhão de mortos.
É estimado que, com a prorrogação do auxílio emergencial, esse valor seja ainda mais expressivo. Estudos mostram que o auxílio emergencial aumentou a inflação porque injetou mais de R$ 9 bilhões na economia durante os 4 meses em que ocorreu a distribuição da nova leva. No Brasil, há R$ 44 bilhões a mais em circulação.
Por que a taxa Selic controla a inflação? Quais as consequências para os trabalhadores?
E então o dinheiro desvaloriza enquanto o trabalhador continua recebendo o mesmo que antes: ele acaba perdendo o poder de compra e tem que pagar mais pelo mesmo item. Como tentativa de corrigir a situação, o Banco Central vem aumentando a taxa Selic que, no começo do ano, estava em 2%. Dessa forma, deve haver o controle do dinheiro em circulação das seguintes formas:
- Estímulo de investimentos de renda fixa já que passam a render mais e atraem mais investidores para deixarem o dinheiro nos bancos.
- Aumento dos juros para empréstimo. Dessa forma, há uma diminuição de solicitações e injeções de altos valores na economia.
O aluguel teve aumentos de 35% durante o ano de 2021 enquanto o óleo apresentou queda de 85%.